Dízimo
(Bispo Macedo)
CONVITE AO DEBATE
A cobrança do DÍZIMO nas igrejas é legítima? Quem não dá (ou devolve o dízimo) está roubando a DEUS? Este não é um costume hebraico aproveitado malandramente pelos líderes religiosos para angariar fortunas? Quem não dá (ou devolve o dízimo está condenado à miséria para o resto da vida? A igreja que recebe a doação ou devolução de dízimo e não realiza nenhuma obra social merece crédito da sociedade? Por que tem família que é membro da igreja e passa necessidades?
É lícito o líder religioso comprar carros ou qualquer bem durável com o dízimo da igreja e não faz obra social alguma?....?
Eis a nossa opinião:
Durante 24 anos entreguei o dízimo na igreja por onde me dediquei como membro.Neste período me senti em estado de opressão quando deveria optar em dar o dízimo à igreja ou pagar uma conta de luz, de água, telefone ou qualquer dívida.
Também ficava muito triste quando o líder no culto de Santa Ceia aos berros proclama que quem não dá ou devolve o dízimo à Casa do Senhor, é ladrão. Apontando para a Bíblia dizia: - Não sou em quem diz. Está escrito aqui ó!
Simultaneamente ao meu lado via alguns gritando ALELUIA! Outros, cabisbaixos, olhava para o chão sem poder esboçar reação.
No final do culto o líder, sorridente, abraça e cumprimenta a todos como um heróis da fé. Entra em seu carro último modelo e some pela avenida.
Durante toda a semana a igreja permanece fechada. A população pobre do bairro não recebe nenhuma visita do líder religioso. As crianças ou adolescentes do bairro não têm aonde receber reforço escolar, um divertimento cultural... A igreja está fechada, ociosa.
Para cobrir a deficiência do dever social, o líder procura um membro fiel para disputar um cargo público: vereador, deputado, etc. Às vezes, o próprio líder se torna político e o dinheiro do dízimo, e do imposto social da nação vai bancar as mansões, centros sociais e castelos...
Para estancar esse modelo de riqueza religiosa que muitos aproveitam no interior das igrejas sugerimos este debate consciente sem qualquer rancor mas com espírito voluntarioso, tolerante e solidário à resolução da causa social e à teologia de Deus.
Pensemos em João Batista: - Arrependei-vos e sejam batizados para remissão de vossos pecados.
Pensemos no dia de Pentecostes: Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas...
Pensemos em Lutero: - O justo viverá pela fé.
Seria o dízimo de HOJE a indulgência de ONTEM?
OBS: Prezado amigo leitor,. ao realizar comentário a respeito do assunto acima exposto peço sobriedade e muita seriedade. Entendamos que o Senhor Jesus está presente em nossas vidas e não devemos realizar julgamentos indevidos. Todos devem participar deste debate com o coração livre de preconceito e com desejo forte de colaborar para a melhoria da formação de uma nova teologia e novos líderes.
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