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Nenhum Olhar
(José Luís Peixoto)

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Uma paisagem rural do Alentejo profundo, pobre e marcado pelo fado, o destino. Há casamentos e funerais, mortes e nascimentos, amor e ternura, ódio e violência. E há o Sol constante que grita, explode, invade e faz parte de nós. O Sol abrasador e ao mesmo tempo suave como uma carícia, um conforto.
As personagens aparecem como actores de uma tragédia Grega reinventada, com elementos de um realismo mágico. Há os que parecem resignar-se à vida que levam e os que desesperam. Os gémeos siameses, juntos pela ponta do dedo mindinho; José, o pastor que é visitado pelo Diabo; Gabriel, o velho de 120 anos que parece viver ao longo de várias gerações, como fio condutor; um escritor anónimo que se senta sozinho num quarto sem janelas; e muitos outros. Todos parecem seguir um destino do qual não podem fugir. E há vozes que vêm de dentro de um velho baú.
José Luís Peixoto apresenta-nos um rol de personagens que, apesar de parecerem arquétipos são suficientemente humanas para nos comover e criar empatia. A realidade é apresentada como se de um conto popular, passado de geração em geração, de boca em boca, se tratasse. Vemo-nos envolvidos num cenário no qual a pobreza se mascara de magia e o real se transforma em lenda.



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