Champanhe, a bebida oficial das festas
(Jamil Chade)
Uma pergunta não cala: por que a champanhe causa tanto fascínio? Alguns estudos científicos realizados na Europa e nos Estados Unidos tentaram, em 2009, dar algumas explicações para esse fenòmeno, mas as conclusões foram diferenciadas.
Segundo a lenda, a bebida foi descoberta acidentalmente no final do século XVII. Na ocasião, um dos responsáveis que trabalhava na elaboração da nova bebida correu para avisar seus colegas dizendo: "corram, estou bebendo estrelas".
Estudos realizados por cientistas franceses e alemães comprovaram que as bolhas formadas na bebida servem como "elevadores para os aromas" e isso potencializa a degustação da bebida. O resultado desta pesquisa foi publicada na conceituada revista da Nacional Academy of Sciences. A fabricação é feita com a compressão de CO2 no líquido, a uma taxa seis vezes mais intensa que a pressão que existe para o gás carbônico na atmosfera. Em média, os estouros fazem uma rolha saltar a uma velocidade de 40 km por hora, sendo que, 80% do gás escapa neste exato momento. Os 20% restantes é que permite a formação das bolhas, enquanto o líquido começa a formar um novo equilíbrio com a atmosfera..
Uma série de fantasias em relação à champanhe foram desmentidas pela ciência em 2009, como por exemplo, colocar uma colher na garrafa aberta não evita que as bolhas se percam, conforme os costumes indicam. Entretanto, nem mesmo a ciência tem uma versão única sobre a champanhe. O pesquisador Nicholas Ryba do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, constatou, após alguns estudos, que, o CO2 nas bolhas permite a ativaçãode detectores bioquímicos, como enzimas, nas células responsáveis pelos gostos ácidos. Assim, o segredo não estaria no estouro das bolhas, mas sim, na presença do gás.
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