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Uma Casa na Escuridão
(José Luís Peixoto)

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A casa é a prisão escura e fria onde o narrador habita, o seu mundo. E aí vive a maior paixão da sua vida, atormentado pelo amor impossível por uma mulher que existe apenas dentro de si. A escrita aparece como único meio de ligação entre ambos. Através dela comunicam - a palavra como salvação.
Na casa, o centro de toda a acção, habita ainda a mãe – insensível, morta por dentro – cuja única salvação é a música, e a escrava – sempre silenciosa – apaixonada pelo príncipe de calicatri. Surge-nos então todo um conjunto de personagens misteriosas: um príncipe que viajou por todo o mundo; um visconde com um buraco na barriga; um violinista; o ninguém, mudo, cego e surdo; uma tradutora e um exército de invasores bárbaros que mutilam, matam, violam e se apoderam do espaço. Falam uma língua estranha e trazem consigo a destruição. O seu único propósito parece ser aniquilar os desejos, a felicidade dos outros. E no meio de todo o massacre, dos corpos mutilados sem braços para escrever, sem mãos para tocar violino, sem ouvir, sem ver, sem falar, temos as crianças. São os filhos dos invasores e funcionam como escape à escuridão, como um jardim entre as ruínas. E há os gatos, que andam pela casa toda como se fosse deles apenas.
Um romance negro de dor e sofrimento, mas de uma beleza imensa.



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