Pirataria nos bolsos de quem sente
(Eu)
Bem, eu acho que qualquer pessoa que more no planeta Terra (ou que só esteja de férias...) já ouviu falar em algum ponto da temida 'Crise Mundial'. Seja nos tempos atuais, ou em qualquer década anterior, os donos das grandes indústrias mundiais (ou os escravizados pelos mesmos...) sempre tiveram de suportar o recorrente medo de ir a falência. Medo esse que volta e meia tende a recair até mesmo sobre as mais poderosas indústrias do mundo, como a do entretenimento (pra quem não curte livros de história o seriado ‘Mad Men’ é uma boa alternativa), que nos últimos anos briga para arranjar uma solução satisfatória contra o combate à pirataria, que vem vagarosamente drenando seus vastos cofres.Séries de TV são baixadas ilegalmente, filmes são comprados a preços baixíssimos e sem retorno algum para os produtores, enfim, todo um esquema bem conhecido daqueles que trabalham no ramo, mas ignorado por todos aqueles dele usufruem. Mas a grande questão é: Até que ponto pode-se chamar uma situação dessas de crime? Estaria correto restringir o direito a cultura e ao conhecimento taxando preços altíssimos e inacessíveis a toda a população? Será que essa indústria não já ganha dinheiro o suficiente quando estipulam um valor de $500 a $900 por artistas que se apresentam na América Latina ou Europa, ou quando cobrar entre $25 e $50 por um filme em 3D? Vale mesmo a pena proibir um idoso de baixar sua música preferida para se distrair por um tempo de suas inúmeras dores provocadas pela idade e não adequadamente tratadas pelo sistema de saúde local ou impedir que um jovem saiba um pouco mais sobre a história de seu país e do mundo através de séries como a acima citada (‘Mad Men’), porque o sistema de ensino não faz sua parte, em detrimento do constante enriquecimento dos tubarões da mídia?
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