O Sapiente só será sábio se for ladino em esclarecer, de forma compreensível, toda a sua sabedoria erudita e/ou, empírica, adquirida pelos caminhos da sua vida exemplar!
De nada vale o Saber, sem a transmissão dos seus atributos de virtude, para os outros companheiros de jornada pela vida que, deles, necessitem!
O Sábio que se isola em si próprio, omitindo às suas luzes de elucidação dos eventos para outrem, Delas dependentes, é como uma gota de água numa folha de cacaueiro:
Brilha, rebrilhas e, acaba escorrendo para o piso, sem dividir a sua sapiência ao derredor!
Nesse caso, será um sapiente estéril, pois, pelo menos, a folha de onde se desprendeu, poderá produzir o cacau e, o chocolate comestível, ao passo que, o Sábio, nada mais será do que um esconso envolvido pelos estercos ao redor do cacaueiro.
No mundo hodierno, exceção feita a alguns professores que, por dever da profissão remunerada, ensina o seu Saber apreendido aos alunos!
Todavia, a maioria, por força do poder monetário, guarda a sua sabedoria, a usando, tão somente, visando lucros pecuniários e, apenas, o necessário para tal, portanto, muita das vezes, deixando o aprendiz com um parco saber e/ou, um aprendizado carente da totalidade da sapiência almejada.
A continuar como vem transcorrendo o próprio Sábio se tornará em um dependente, pois, os Parvos, sendo maioria, por não lhes ter sido ministrado às luzes do Saber, se avolumarão, transformando o modo de viver inteligente em um acumulado de idiotice generalizada, ficando o sapiente, dessa feita, como uma gota de água numa folha de gameleira, nada influindo para modificar o “modus vivendi” e, o mesclando à ausência de predicados produtivos seu e, da folha referenciada.
Resumindo: Para o próprio bem do sapiente, é necessário que Ele preste esclarecimentos ao seu derredor e, até mais distante, tendo como escopo e/ou, objetivo, o seu engrandecimento e, dos demais, evitando, assim, ser um isolado no meio da multidão ou, uma gota de água no meio das enchentes!
Sebastião Antônio Baracho
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