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Anorexia Nervosa
(ANONIMO)

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             A proporção de indivíduos com anorexia é de 1% e desses 90 a 95% são mulheres. Os casos mais freqüentes são em mulheres, em 45% dos casos após uma dieta de emagrecimento, e 40 % em pessoas cuja profissão exige magreza como modelos e bailarinas.
            Essas duas últimas profissões são altamente perigosas. As modelos, logicamente, ganham em disparada, seguidas das bailarinas, mas logo depois as ginastas, e por incrível que pareça, os jóqueis. Os jóqueis também são fortes candidatos porque a massa corporal deles não pode ser muito significativa para que o cavalo no qual estaria montado possa ter mais velocidade. Portanto, 100 gramas de diferença no peso pode representar uma perda de velocidade quase imperceptível, porém decisiva, do cavalo.
             As causas da anorexia nervosa são divididas em três fatores: fatores biológicos, fatores psicológicos e fatores socioculturais.
            Existem dois tipos de anorexia: o tipo restritivo e o tipo purgativo. O tipo restritivo é mais raro, porém sua cura é mais sofrida e complicada. A pessoa que sofre de desse tipo de anorexia  vai diminuindo sua comida até chegar ao mínimo ou cortar tudo do seu cardápio. A pessoa vai criando um mundo onde só entram alguns tipos de alimentos que ela mesma define, comida que não seja desse cardápio criado por ela é visto como veneno por quem está com anorexia. O tipo purgativo também é conhecido como bulimia, caracterizada pelo fato da pessoa comer compulsivamente , mas depois, ela se arrepende e tenta se livrar do que comeu. Ao ouvir bulimia é comum acharem que se trata apenas de vômitos.  Mas vai muito além. Quem sofre da doença pode tentar compensar o que comeu com o uso de laxantes, exercícios exagerados, dietas radicais por um curto período, indução do vomito, entre outros. Porém, nada disso adianta. Apenas enfraquece a pessoa, provocando sérias conseqüências. 
             Uma das primeiras dificuldades é a que diz respeito à aderir o paciente ao tratamento, pois a negação da doença é muitas vezes parte integrante do quadro. As pacientes com anorexia nervosa em geral desconfiam dos médicos, os quais elas percebem como inimigos e interessados apenas em realimentá-las, em fazê-las perder a vontade de controlar seus pesos.
            O tratamento tem que começar rápido, com muita firmeza, sem deixar absolutamente nenhuma alternativa para o paciente, de modo que fiquei claro para ela que não pode vomitar e que tem que ganhar peso. O mais importante de tudo é normalizar o peso, mesmo que seja contra a vontade da paciente.
            O modelo de tratamento com uma equipe multiprofissional é o melhor aceito atualmente. O ideal é que a equipe de tratamento inclua um clínico, um nutricionista, um psicoterapeuta individual e um psicoterapeuta de grupo familiar.
            No papel do nutricionista, assim como de todos os outros, é fundamental criar um vínculo terapêutico com o paciente, pois a mudança nas atitudes alimentares é uma Medida importante do resultado geral nestes pacientes.  Cabe ao nutricionista relacionar aspectos psicológicos e nutricionais dos transtornos alimentares, visando estabelecer padrões nutricionais adequados.
            O psicoterapeuta deve ser uma das pessoas mais confiáveis, pois a paciente deverá contar suas angústias, medos e tudo aquilo que possa relacionar-se com a doença. Porém esse papel é muito difícil, pois em 95% das vezes a paciente acha que está ótima e que o paciente só vai ajudá-la a engordar. Geralmente são receitados antidepressivos porque quase sempre a anorexia é acompanhada de um estado depressivo, porque eles diminuem o caráter Obsessivo-compulsivo dos vômitos e da distorção da auto-imagem e finalmente porque eles agem no Sistema de Neurotransmissores que estão alterados nessa doença. Mas o problema é que o efeito só começa a aparecer após várias semanas e além disso o paciente não aceita ser chamado de doente e ouvir que precisa tomar remédio.
                        E o papel da família é tentar ajudar a paciente que não quer ser ajudada, portanto tem um grande peso na cura e deverão estar preparados para uma luta, conjunta com a paciente, que durará por anos.
        A necessidade de controlar o peso e alimentação, os cuidados para que ela tome o remédio certo e para que não tome os laxantes são uma batalha diária.   A família também deverá montar um ambiente agradável, principalmente na cozinha e sala de jantar, para acolher a paciente e para que ela possa se sentir bem num lugar em que antes ela quase nunca freqüentava.



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