Pare de chorar e cresça!
(Tiago Albino)
É publico que eu adoro corridas de carro. Jogo poker hoje porque não segui carreira no automobilismo! kkkkkk
Mas no site do grande premio, achei uma coluna de Flávio Gomes a respeito do Felipe Massa que tem muito a mostrar a quem joga poker.
Reproduzirei ela a seguir na íntegra:
" Leio em algum lugar que Fernando Alonso será o primeiro a testar o novo carro da Ferrari, na primeira semana de fevereiro. Pronto. Antes mesmo que fosse possível dizer “Luca di Montezemolo”, já chegava o primeiro e-mail na minha caixa de mensagens eletrônicas. Mais um pouco, e discursos indignados pipocavam no Twitter. “Começou” — esse era o tom. Dá para imaginar do que estou falando.
Uma mera escala de trabalho foi suficiente para reeditar a cantilena de sempre dos brasileirinhos contra esse mundão todo. Massa será preterido pela Ferrari. A equipe vai trabalhar para o espanhol. Fernandinho tem dinheiro de patrocinadores, salário maior e a camisa mais bonita.
É, começou, mesmo.
Esse discurso cansativo e falso foi cultivado por torcedores brasileiros arrastados pela locomotiva global por anos a fio, quando Rubens Barrichello dividia os boxes vermelhos com Michael Schumacher e dele apanhava sem dó. Na temporada passada houve um esboço de reedição dessa bobagem com Jenson Button na Brawn. Como um inglês pode ganhar tantas corridas e “nosso Rubinho” não? Ah, alguma sacanagem tem aí! Felizmente a campanha não prosperou, porque Rubens não engatou a reação que ensaiou no início da segunda metade do campeonato e Jenson ficou merecidamente com a taça de campeão.
Ainda bem que Felipe Massa não é do tipo que embarca nessa onda. Já foi companheiro de Schumacher, e nunca se ouviu dele um pio sobre eventuais privilégios ao alemão no Mundial que disputaram juntos, em 2006. Depois chegou Kimi Raikkonen, a peso de ouro, ganhou o título no primeiro ano e Felipe, igualmente, não abriu a boca para reclamar de nada — até porque não havia mesmo motivos para tal, o finlandês foi mais eficiente, ponto final.
A opção de Massa ao ufanismo-trágico disseminado pela TV e encampado pelo populacho sempre foi trabalhar. Treinar, se preparar, se aperfeiçoar. É um piloto que evoluiu muito, a olhos vistos, desde que virou titular ferrarista. Sem recorrer ao expediente fácil de choramingar pelos cantos.
Massa tem uma rara qualidade nesse meio: reconhece quando alguém é superior e se esforça para ser melhor. Foi assim que superou Schumacher na pista mais de uma vez, em 2006. Foi assim quando percebeu que Kimi era mais forte que a encomenda, no ano seguinte. Foi assim ao perder o título para Hamilton, em 2008, por uma mera questão de metros. Não creio que será diferente com seu novo companheiro de equipe. Vai tentar ser mais rápido que Alonso com as armas de que dispõe — a saber: seus pés, suas mãos e sua cabeça. As lamúrias, essas ele deixará para quem gosta de chororô.
Felipe é daqueles que não procura culpados por suas derrotas. Assume os próprios erros, em primeiro lugar, levanta, sacode a poeira e vai à luta. Se é preciso apontar responsabilidades, o faz internamente, sem escancarar crises ou cultivar inimizades.
Massa, apesar da pouca idade, é alguém que parece ter uma compreensão bastante ampla de tudo que envolve uma carreira de piloto de F1. Sabe que testar o novo carro da Ferrari um ou dois dias depois que Alonso não fará a menor diferença ao longo de uma competição que só termina em novembro. E sabe também que a escolha do asturiano para andar primeiro nada tem a ver com preferências do time pelo novo bibelô."
Você pode pensar: o que isso tem a ver com poker? Bom, no ínicio da minha carreira, eu era um tremendo de um "fish". Jogava muito mal, estudava pouco e quando tinha maus resultados (o que era bem frequente), geralmente colocava a culpa na falta de sorte ou em um adversário. Ou seja, não entendia que o único culpado das minhas derrotas e responsável pelos meus bons resultados era eu mesmo.
E como consequência, "chorava" demais.
Eu somente passei a vencer no poker e ter resultados bem melhores quando compreendi que as consequência dos meus atos no jogo eram exclusivamente de responsabilidade minha. Então passei a estudar, analisar vídeos de profissionais jogando, analisar a fundo minhas jogadas, entre outras coisas. Ou seja, resolvi parar de chorar e trabalhar para que eu pudesse vencer nesta minha nova carreira.
Como resultado hoje, tenho aumentado meu bankroll com mais consistência. Os resultados ruins diminuiram drasticamente. E eu finalmente vejo futuro jogando poker.
Então, para todos que desejam jogar poker com lucro, meu conselho é: trabalhe muito. Assuma a responsabilidade de seus atos durante o jogo e estude. Em pouco tempo, os resultados bons aparecerão. Isso, eu garanto.
Fonte: www.grandepremio.com.br
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