Resumo de Por que você não quer mais ir à igreja?"

Até que ponto vale a pena ir à igreja? Este livro é uma ficção evangélica onde os autores narram a história de um homem, que depois de ter dedicado boa parte de sua vida à igreja, por mera casualidade, coincidência ou providência divina, conhece um homem que o leva a profundas reflexões acerca do papel da igreja na formação de cidadãos dos céus. bem como sobre o grande amor de Deus.
Jake Colsen é esse homem que se entrega à igreja de corpo e alma, porém depois de muitos anos percebe que, embora fale e ouça muito a respeito do amor de Deus, sente vazio um enorme vazio em seu ser.
Quando "casualmente" passa em frente à uma praça, e se depara com um grupo de pessoas ouvindo um certo João, que causava admiração e atraia as pessoas para si, pois falava do amor de Deus de tal forma como Jake jamais ouvira. João irradiava amor em suas palavras ao falar de Jesus, e a impressão que dava é que ele o havia conhecido pessoalmente. João tem uma visão diferente da realidade que desafia a visão tradicional de religião. A verdade é que as palavras de João e a sua forma de expressa-las causam um impacto profundo na vida de Jake, que depois deste primeiro contato, outros encontros acontecem "casualmente" e a cada um deles Jake é confrontado quanto à sua maneira de encarar a realidade, à sua forma de pensar na igreja como corpo de Cristo e em tantas outras coisas que envolvem o cristão. Será que ser cristão é ter os comportamentos aprovados pelo grupo religioso a que pertencemos? Eis a questão que permeia os pensamentos de Jake à medida que seu relacionamento com João vai se aprofundando, apesar de seus encontros serem rápidos, esporádicos e bem espaçados.
Será que Deus se importa mais com uma igreja bem estruturada, com diversos ministérios internos e uma boa presença na comunidade, com uma agenda extensa e carregada de programações e eventos para todos os tipos de público, mas vazios no quesito amor, comunhão, solidariedade e cumplicidade, ou Ele está interessado no crescimento dos relacionamentos interpessoais que acontecem nos pequenos grupos, nos encontros informais, naquele churrasco despretencioso e na visitinha pra tomar um cafézinho, onde as conversas fluem naturalmente acerca da vida, com suas tristezas e alegrias, vitórias e derrotas, decepções e momentos de extrema alegria, em suas formas mais simples e inimagináveis?
Não se trata de uma apologia ao abandono da igreja, mas sim uma reflexão sobre a prática do amor e da comunhão, experimentando o imensurável amor de Deus nos relacionamentos, como igreja, como corpo de Cristo, como agência de salvação. O fato de irmos à igreja com frequência não necessariamente significa que estamos praticando o amor pregado por Jesus. É necessário que haja um despertarmento em todos os cristãos no sentido de voltar os olhos para a Bíblia, mais especificamente para a igreja descrita no livro dos Atos dos Apóstolos e passar a viver na prática os ensinamentos de Jesus.

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