Pequena história do tempo
(Leofranc Holford-Strevens)
Será que a organização do tempo em horas, dias, meses e anos é objectiva e universal? Por que razão uma semana dura sete dias? Em que momento histórico é que os minutos e os segundospassaram a existir? Porque é que há calendários lunares e calendários solares?Num registo de divulgação para o leitor comum, Leofranc Holford-Strevens demonstra que as diferentes culturas e civilizaç~es sempre medm o tempo em função das suas exigências sociais. unidades e tempo, são portanto uma construção artificial do ser humano, cumprindo o obecvo essencial de satisfazer desejos, motivações ideológicas e necessidades económicas. s exemplos vão de Roma Antiga, com a imposição do ano bissexto por Júlio César, até à estipulação de uma data fixa para a Páscoa em 1920.O titulo desta obra poderá sugerir uma descrição de problemas próprios da filosofia ou da fisica: se é verdade ou não que o tempo tem um principio ou um fim; se é verdade ou não que é impossivel aplicar aos buracos negros as leis gerais do espaço-tempo; se alguma vez seria possivel inverter o fluxo do tempo e alterar o passado - esta é aliás uma das fantasias preferidas das pessoas que imaginam que teriam o privilégio de o fazer sozinhas e que se esquecem de que nesse passado aperfeiçoado, os seus pais poderiam nunca ter chegado a conhecer-se.Esta obra não tem a pretenção de alcançar uma sabedoria superior. Se o tempo é a quarta dimensão do universo ou se é uma abstração reitificada; se o tempo é continuo ou aromístico; se o tempo pode existir independentemente do movimento para poder ser medido; se há algum significado a atribuir à palavra "antes" nas expressões "antes da criação" ou "antes do Big Bang", todas as questões devem ser tratadas por outras pessoas.
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