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Como voce se ver? II
(Mistérios mental - HF)

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COMO VOCÊ SE VER? II
Parte II

Ao entender que não produz o mesmo efeito sobre cada pessoa, à criança tem de aprender a adaptar seu autoconceito a fim de se ajustar a essas reações desconcertantemente diferentes. Ela formará uma idéia de si mesma como atraente ou pouco atraente, de acordo com as diferentes expectativas das pessoas a seu respeito.
Os choques em nosso autoconceito são bastante comuns e inevitáveis. Um deles ocorre quando a criança vai pela primeira vez na escola. Se seus pais foram super protetores e lhe deram uma idéia muito “cor-de-rosa” sobre si mesma ela experimentará um súbito abalo quando tiver de medir suas habilidades com as outras crianças. Toda mudança realizada no meio ambiente pode trazer golpes semelhantes.
As agressões ao autoconceito de uma pessoa – no caso, por exemplo, de alguém que ela ama acusá-la injustamente de ladra – podem produzir um efeito profundamente perturbador, e mesmo persuadi-la a conformar sua vida para se ajustar ao conceito que essa determinada pessoa parece ter a seu respeito. Certamente, censurada ou denegrida, tenderá a se desvalorizar e agir de acordo com essa pressão. Isso foi demonstrado num estudo sobre a relação entre as atitudes dos pais e a auto-avaliação de seus filhos. Foram avaliados os autoconceito de 75 rapazes delinquentes.
Aqueles cujas mães eram instáveis e excessivamente críticas, sentiam-se maus e culpados. É claro que o autoconhecimento desses garotos era fortemente influenciado pelas opiniões negativas de seus pais e contribuía para sua delinquencia.
Opiniões negativas poderão igualmente deter a escolaridade da criança. Alguns estudos demostram que as expectativas de um professor acerca de uma criança afetarão tanto suas próprias ações como reações da criança. Se o professor mede os alunos pelas roupas, modos e formação social, poderá considerar o aluno típico de classe baixa como incapaz e teimoso e a criança de classe média como brilhante e bem dotada. As crianças respoderão de acordo com essa consideração: a "apagada"tenderá a se "recolher" numa atitude de autodefesa, a "brilhante" a se tornar ainda mais brilhante.
O efeito da crítica sobre o auto conceito de um indivíduo varia amplamente não apenas em consequências, das variações de personalidade, mas também como resultado da expectativa a que ele foi condicionado. É o caso, por exemplo, de um meio social em que seja comum os pais colocarem seus filhos em colégio interno, desde os sete ou oito anos de idade.
Essas crianças podem se sentir rejeitadas pelos pais, mas a maior parte delas será levada a encarar esse fato do mesmo modo que o faz a sociedade, ou seja, não como rejeição mas como marca de êxito. Dessa maneira, o autoconceito da criança é antes elevado. Espera-se dela que tenha confiança suficiente para responder positivamente quando criticada e que seja estimulada a grandes realizações.
Pela mesma razão, as crianças das camadas sociais baixas estão mais sujeitas a aceitar a imagem de inferioridade imposta de maneira tácita, pelas classes mais altas. Entretanto, opiniões positivas também contribuem para transformar nosso autoconceito. Ocasionalmente uma criança inteligente vinda de um meio cultural limitado pode ser vista como aluno promissor por um professor perspicaz. Um certo estímulo a tornará apta a rever o conceito de si mesma como pessoa intelectualmente capaz.



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