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A HISTÓRIA DE FERNÃO CAPELO GAIVOTA
(Richard Bach)

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Fernão Capelo Gaivota, era um pássaro que todos os dias treinava seu vôo em manobras. As curvas faziam com que ele voasse devagar, diminuindo sua velocidade. É motivo de desgraça e desonra uma gaivota atrapalhar-se no ar.
Para maioria das gaivotas o importante é comer, enquanto para Fernão, a arte de voar, o que não o deixava muito popular entre os da sua espécie.
Essa escolha deixava arrasado os próprios pais que questionavam porque só treinava ao invés de comer. Mas para Fernão nada era mais importante do que saber o que podia ou não podia fazer no ar.
Para seu pai gaivotas voam para comer e apenas isso. Para Fernão deveria haver algo mais significativo. Mesmo tendo tentado ser como os outros não se “conformava” à espécie. Por mais derrotas e quedas que sofresse, Fernão não desistia e encarava as lições como aprendizagem sobre velocidade.
Até que sofreu um acidente e se convenceu não estar destinado a voar. Assim, comprometeu-se a ser uma gaivota normal. De repente, uma ideia soou: “asas curtas como a de um falcão”.
Após o 1º teste bem sucedido, voar tornou-se a melhor sensação de existir.
No retorno encontrou o Conselho das Gaivotas que o aguardava. Foi chamado ao centro para sua surpresa, por vergonha, convidado a viver sozinho, e banido de seu grupo de origem.
Sem qualquer direito a defesa viraram-lhe às costas. Mesmo assim, a sabedoria do vôo lhe dava os peixes mais raros e saborosos, levando-o a uma vida longa e feliz.
Um dia encontrou gaivotas com habilidade de voar como ele que o convidaram para seu bando. Elas o levariam para casa, onde Fernão imaginava se tratar do Paraíso, com um corpo melhor e brilhante. Com o tempo percebeu que seu corpo era ainda limitado como o antigo. Nesse lugar as aves eram como ele, passavam horas e horas aprimorando a arte de voar.
Aos poucos Fernão foi se esquecendo de onde vinha. Conhece uma gaivota a quem assume como mestre. Essa gaivota o ensina que o Paraíso é todo o patamar de perfeição. Não seria um lugar, mas um estágio de vida.
Assim, Fernão passou por novo processo de aprendizagem. Entendeu que quebrando as correntes de pensamentos de limitação, ele mesmo poderia transpor seus limites. Seguiu então a aprendizagem do amor. E entendeu que o verdadeiro amor consistia em encontrar o que há de bom em cada gaivota, e ajuda-las a ver isso nelas próprias. Assim, a vida de Fernão era perfeita no sentido que o que aprendia podia passar a outras gaivotas que precisam aprender as lições por ele superadas.
Por fim, Fernão aprendeu que podemos fazer o que quisermos e que precisamos treinar o viver sem nos prender a nossa natureza limitada. Evoluir em conceitos é a mola propulsora que nos leva a maior aventura de nossas vidas!



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