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Raízes DO BRASIL
(SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA)

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O
SIGNIFICADO DE “RAÍZES DO BRASIL”

Aproveitando
de critérios tipológicos de Max Weber e sob um jogo
dialético Sérgio Buarque de Holanda busca analisar os
fundamentos de nosso destino histórico. Como a metáfora
do título deduz “Raízes do Brasil”. Na primeira parte
do texto fala da “Ibéria” para englobar Espanha e
Portugal, buscando mostrar as diferenças de ambas a
colonizações na América. De um lado o trabalho
de outro a aventura, distinção que para caracterizar
a colonização espanhola e portuguesa. De um lado o
português (aventureiro) que busca novas experiências,
acomoda-se com o provisório e prefere descobrir a consolidar;
do outro o espanhol (trabalhador), que estima a segurança
e o esforço, aceitando compensações a longo
prazo. Mas que fique evidente “que nem o aventureiro, nem o
trabalhador possuem existência real fora do mundo das
idéias”.

Quando
trata da “herança rural” analisa a marca da vida rural
na sociedade brasileira, como a escravidão a dicotomia rural
urbano; e o predomínio da fazenda sob a cidade. Faz também
uma critica a uma sociedade patriarcal e autoritária.
Quanto
a “semeador e o ladrilhador” acentua a diferença entre
os portugueses e espanhóis. De um lado o ladrilhador
(espanhol) que tem a cidade com instrumento de dominação,
que representa a empresa da razão - assim como um
prolongamento estável da metrópole. Já quanto o
semeador (português) norteador pela política de feitoria
agarrados ao litoral – foram semeadores de cidades irregulares,
nascidas e crescida a Deus dará; rebeldes a norma abstrata.
Assim, “a rotina e não a razão abstrata que norteou
os portugueses. Preferiam agir por experiências sucessivas,
nem sempre coordenadas”.
“ Já
se disse, uma expressão feliz, que a contribuição
brasileira para a civilização será de
cordialidade - daremos ao mundo o “homem cordial” - a
hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por
estrangeiros que nos visitam.” No entanto o “homem cordial”
do qual Sérgio Buarque de Holanda fala não pressupõe
bondade, mas o predomínio de comportamentos de aparência
afetiva não necessariamente sinceras, mas de uma
cordialidade que tem a intenção de estabelecer
intimidades para estabelecer benefícios.



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