Arqueologia vasculha a Medicina dos egípcios
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Arqueologia vasculha a Medicina dos egípcios
Escavando 20 tumbas de 1 cemitério ao sul do Cairo, um arqueólogo encontrou vestígios de que trabalhadores das pirâmides recebiam tratamento médico. Alguns eram até submetidos a sofisticadas cirurgias para os padrões da época. As descobertas reforçam a idéia de que os trabalhadores que ergueram as pirâmides não eram escravos, mas camponeses. Escravos não teriam condições de contratar serviços médicos. Surgiram indícios de que também eram donos de suas próprias ferramentas, o que lhes dava uma certa autonomia em relação aos faraós. Nos melhores centros de neurologia do mundo, ainda se utiliza a técnica da trepanação, abertura de furos no crânio para tratar distúrbios neurológicos, decorrentes da pancada na cabeça. Técnicas de cirurgia são a descoberta do amplo conhecimento médico dos egípcios. Papiros datados da mesma época que os esqueletos de Guizé, encontrados nos últimos 200 anos, mostraram que eles se dedicavam a especialidades médicas como a oftalmologia e a ortopedia. Para minimizar a dor, usavam a papoula, planta da qual a medicina moderna extraiu a morfina, um potente anestésico. As doenças eram divididas em 3 categorias: fáceis de curar, difíceis e impossíveis, não muito diferente de hoje. As últimas evidências arqueológicas levam a crer que, ao contrário do que se supunha, a estrutura social do Egito antigo era bem mais complexa do que uma rígida disparidade entre soberanos despóticos cercados por corte luxuosa de um lado e imensa massa de pobres de outro.
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