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O LAVRADOR, O LOBO E O ARADO - Fábulas
(ESOPO)

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Era uma vez um pobre lavrador e seu arado, em tempos de muita penúria. Um Lobo faminto entrou no celeiro do pobre homem em busca do que comer. Ali só havia uns pedaços de couro. Eram os tirantes, correias, arreios e anexos do arado. O Lobo tentou puxar essa única matéria que podia ser comida, tentando levá-la para fora. Sem querer, ficou atrelado ao arado, tentando carregar os couros. Quando o Lavrador chegou, o Lobo saiu correndo pelo campo com o arado sendo puxado por ele. Diz o Lavrador: Bom seria se realmente fosse tua intenção arar o meu campo! Moral: Até quando aparentam virtudes, os homens maus não enganam a quem os conhece. ANÁLISE - Temos que concordar com a moral da história. Ajusta-se muito bem ao dito do Lavrador, à seqüência da narrativa de Esopo, aos tempos de penúria, e até à evidente forma de pilheriar que as Sombras costumam usar para distrair os homens para ganhar sua confiança. Porém, é possível que os narradores tenham perdido a oportunidade de esticar o conto com um Lavrador mais criativo, não acham? Alguém já deve estar contando essa fábula com um Lavrador de sangue frio que imediatamente tomou a relha do arado e deu um pouco de comida ao Lobo, prosseguiu arando o campo. Em uma nova parábola já seria possível aceitar que o Lavrador tenha domesticado o Lobo, ou pelo menos tenha-lhe aplicado uma focinheira, coleira e corrente. A fantasia é pequena se contarmos apenas a enrascada inicial, não é mesmo?



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