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Apologia DE SÓCRATES
(ARISTÓCLES)

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Esta é uma das melhores obras-primas de Platão(Aristócles), e trata da autodefesa de Sócrates quando ele se coloca diante da assembléia ateniense para tentar desfazer todas aquelas acusações infundadas contra o filósofo.
            Três foram os seus acusadores mais ferrenhos por inveja por ele despertar as pessoas a reaprender a ver o mundo. São eles; meleto, Anito, político que juntamente com meleto abriram o processo. Crátino, escritor de peças teatrais. E esta foi a acusação contra Sócrates: Sócrates comete crime, investigando indiscretamente as coisas terrenas e as celestes, e tornando mais forte a razão mais débil, e ensinando aos outros.
Sócrates com sua extraordinária forma de refutar, coloca o seu mais ardil acusador sob o ridículo de uma platéia de ouvintes e todos os 501 jurados ali presentes, pois meleto não conseguia responder as perguntas que o réu lhe fazia. Pois na sua humilde doxa(opinião) o filósofo dizia que todos estes acusadores não falavam a verdade sobre sua vida, pois nunca ensinou nada a quem quer que seja, pois ele apenas refutava sobre as idéias de todos aqueles que o procuravam para ouvi-lo. Pois, como ele mesmo se denominava parteiro como sua mãe, não de matéria humana, mas das idéias.
Sócrates, diferentemente dos sofistas, não se apresentava como professor, pergunta, não responde. Indaga, não ensina. Por isto não poderia ser acusado de ensinar aos outros. O filósofo não se considerava um grande sábio, pois quando esteve diante do oráculo de delfos e que lhe perguntou o que ele sabia, respondeu: só sei que nada sei.
Sócrates, com uma episteme transcendental procura se defender das acusações que foram apresentadas contra ele, mas mesmo diante de tão eminente risco de sair dali para a morte, ele se manteve sereno, somente preocupado com o destino de seus acusadores e com a sagrada verdade.
Toda a sua ética e moral se mantém intacta durante todo aquela assembléia, a fim de que aqueles jurados podessem conhecer a verdade. Ele apenas  refutava para aqueles homens dizendo, cidadões atenienses........e então lhes obrigava a pensar e obter por se mesmo a verdade.
Em nem um momento ele abandonou a razão e sua moral, pois mesmo depois de condenado a morte, não permitiu que seus familiares viessem fazer rogo por sua vida(como era de costume exercer este recurso). Assumindo assim como justa a decisão dos magistrados e percebendo que só com sua morte ele encontraria a plena harmonia da vida.
Para seus acusadores ele disse: a pior desgraça desta condenação será para vocês meus amigos. Assim ele demostrava que verdadeiramente conhecia o homem interior que no fundo só é feliz com a honra e a moral.
Com esta brilhante defesa ele é vitorioso pois nos ensinou a sermos éticos mesmo que isto nos custe a própria vida. E por isto que a Grécia tem até hoje o legado da ética e moral.



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