“O Historiador sem tempo”
(FERREIRA; Antonio Celso)
“O Historiador sem tempo”
Quando Antonio ferreira trata do historiador sem tempo nota que a marca principal no período em que vivemos é a rapidez e a intensidade dos rupturas. Nota que muitas das categorias que utilizamos para descrever o mundo se modificou.
Do filosofo Vilém Flusser, assinala, nota o aceleramento das mudanças. Percebendo que tudo tendia a se tornar mutante. O qual nem o historiador escaparia.
O autor propõe que não basta apenas analisar o pensamento do historiador e suas filiações etc. Mas também se faz necessário no mundo profissional específico. Para isso faz a conexão com Michel de Certeau, para discutir seu oficio em um sistema de produção mais amplo. Nas suas discussões na operação historiográfica, a percebe como uma prática um componente de um sistema fabril. Onde o historiador transforma um dado natural em um produto cultural na forma de escrita, com o uso de determinadas regras. Deste modo, não ignorou as influencias do capitalismo na produção dos bens culturais e no oficio do historiador.
Se até parte do XIX os estudos feitos por um historiador era considerado como um atividade “espiritual”. O autor nota que com a profissionalização da atividade muitas coisas vão se modificar. Se no XIX a existia relativa autonomia na escolha de suas investigações. No XX assim como em outros áreas do conhecimento “vão orbitar progressivamente no circulo capitalista. Não se restringindo a produção intelectual mas também pela absorção de sues produtos.
No XIX embora já se falasse de um tempo disciplinado para pesquisas e leituras, no entanto tudo isso era regulado pela própria pessoa. Em contra ponto, atualmente o tempo é imposto pelas instituições. Com isso a escassez de tempo se torna maior, devido aos cronogramas estabelecidos pelas instituições de pós-graduação. Assim pode ser tratado nas seguintes frases “time is Money”. Nas palavras do autor “o tempo se torna Daca vez mais curto porque tende a ser medido pelos investimentos na formação dos
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