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A antropologia estrutural de Claude Lévi-Strauss
(Claude Lévi-Strauss)

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A antropologia estrutural de Claude Lévi-Strauss
O   antropólogo francês   Claude Lévi-Strauss define o   objeto   das ciências estruturais como   o   que oferece um   caráter de sistema, isto é, todo   conjunto   no qual um elemento não pode ser modificado sem   acarretar uma modificação de todos os outros (antropologia estrutural, 1958).   Adotando o ponto de vista estrutural desenvolvido   na   lingüística, Lévi-Strauss estuda as sociedades selvagens. “somos com efeito   levados a perguntar se diversos aspectos   da vida social (inclusive a arte e a religião) -   cujo   estudo   já sabemos que pode recebe o   auxilio de métodos e noções recebidas da lingüística - não   consistem em   fenômenos cuja natureza tem   estreita analogia com a linguagem”. Para retomar   a terminologia saussuriana, poder-se-ia dizer que,   com Lévi-Strauss,   a língua se faz instituição   e a palavra acontecimento. A sociedade é pesada como   conjunto   de indivíduos   e de grupos   que comunicam   entre si. Cabe ao   antropólogo a tarefa de decifrar o   código invariante que se esconde por trás    do   jogos de aparência sociais. Lévi-Strauss enumera três tipos de   troca   que permitem   tecer o   vinculo   social: a troca das mulheres,   dos bens e das palavras. Pode-se assimilar,   por este fato, as regras do   casamento   e os   sistemas de parentesco   a uma espécie   de linguagem,   conjunto de operações   destinadas a assegurar,   entre os indivíduos   e os grupos, uma comunicação.
Na trilha   dos semiólogos aos   é   diretamente devedor (R. Jakobson,   F. Saussure), Lévi-Strauss se propõe como   objetivo   de investigação o   descobrimento   das estruturas de análise das suas leis de transformação.   Mas Claude Lévi-Strauss faz questão   de sublinhar,   ao   mesmo tempo,   os   limites dos antropólogos que,   como   Radcliffe-Brown,   assimilaram a estrutura a realidade.   Convém, ao   contrario,   considerar a estrutural social como   principio   cognitivo, um   modelo   construído a partir da realidade empírica,   mas que não poderia se confundir com   ela. A estrutura,   continua   Lévi-Strauss, é unidade onipresente, inconsciente   e as formas culturais são representações suas.   Isto se dá,   por exemplo,   com a culinária   e com   os mitos que são linguagens pelas quais as sociedades traduzem inconscientemente sua estrutura   ou   as contradições que as trabalham. Apostando   assim na    existência de um código universal,    Lévi-Strauss deduz um   postulado prenhe de conseqüências: seja qual   for a cultura, o espírito   humano é fundamentalmente idêntico.   Entre o mito   e a ciência elaborada,   entre o pensamento   selvagem   e pensamento   científico,   não ocorre portanto uma ruptura radical, mas apenas diferenças de meios para questionar o mundo.   “não pretendemos mostrar- escreve ele- como é que os    homens pensam   nos mitos,   mas como   os   mitos se pensam nos   homens    sem   que estes saibam” (O CRU   E O CUZIDO).



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