A genealogia do pensamento conceitual
(por Marx)
A genealogia do pensamento conceitual
Para o professor doutrinário, a relação homem com a natureza, desde o principio, não é prática, isto é, não é baseada na ação, mas teórica. O homem se coloca em relação com os abjetos do mundo externo como um meio para satisfazer às suas necessidades. Mas os homens não começam se colocando “nessa relação teórica com os objetos do mundo externo”. Como todos os animais, eles começam comendo, bebendo etc., isto é, na se colocam em qualquer relação, mas estão engajados em uma atividade, se apropriam de certos objetos do mundo externo através de suas necessidades (ou seja começam com a produção). Como resultado da repetição do processo, fica impresso em suas mentes que os objetos são capazes de satisfazer as necessidade do homem. Os homens e os animais também aprendem a distinguir “teoricamente” os objetos externos que servem para satisfazer suas necessidades de todos os demais objetos.
A certo nível de desenvolvimento posterior, com o aumento e a multiplicação das necessidades humanas e dos tipos de ações requeridos para satisfazer as necessidades, os homens atribuíram nomes a classes inteiras desses objetos, já diferenciados de outros objetos com base na experiência. Esse processo de produção, ou seja, no processo de apropriação de objetos, as homens estão em um continuo relacionamento de trabalho uns com os outros e com objetivos individuais, e logo estão envolvidos em conflitos com outros homens por esses objetos. Contudo, essa denominação é apenas a expressão conceitual de algo que a ação continuada converteu em experiência, ou seja, o fato de que, para homens, que já vivem dentro de certo vínculos sociais, certos objetos servem para satisfazer suas necessidades.
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