Um CANÁRIO E UM MORCEGO - fábulas
(ESOPO)
Dizem que o Canário Real ou "sagrado" dos tempos sumerianos canta de noite, em horários semelhantes aos do galo. A fábula presente conta que um Canário na gaiola tinha um Morcego como vizinho que dormia durante o dia a voava pela noite, uma noite estava lá e ouviu o Canário cantando sua bela canção, altas horas da noite. O Morcego agradeceu a bela melodia, pois era ele o único público presente. Depois perguntou: Amigo! Que te acontece, que não cantas de dia e fazes tanta seresta à noite? Responde este: Antigamente eu cantava durante o dia e por isso me prenderam nesta gaiola. Tomo, pois, o cuidado de cantar somente de noite desde então. Volta o Morcego: Amigo Canário, penso que devias ter feito assim enquanto ainda estavas livre, pois agora é inútil essa prevenção! Todos estão de acordo em que "devemos tomar medidas preventivas antes que o mal aconteça". E nisto somos unânimes com Esopo, com os recontadores e com o Morcego. ANÁLISE - Levem as dúvidas para pensar mais à frente... Será que não haveria outros "morcegos" nas Sombras deleitando-se com as melodias noturnas do Canário da noite, que souberam convencer o coitado, para sugar tranqüilos emprestando-lhe a Mente, para ter um raciocínio desse tipo? Então fizeram ainda passar-se por morcegos bonzinhos dando a lição que faltava: Fique triste e sem solução! Sofra ao perceber que não tem saída! Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará.
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