Insonias, factores causais
(ISPA)
Os principais factores causais das insonias são:
Físicos ou Biologicos – que são compostos pelas doenças orgânicas, como por exemplo doenças encefálicas, hipertensão arterial, hipertiroidismo (doença, que devido ao excesso de hormonas, produzidas na tiróide, em circulação), provoca normalmente ansiedade, irritabilidade e cansaço, particularmente muscular, doenças febris; por sintomas tais como dores, tosse, dispneia (dificuldade em respirar acompanhada por uma sensação de opressão e de mal-estar e prurido); ou efeitos de medicamentos como os corticóides, inibidores do apetite, antidepressivos, bloqueadores beta-adrenérgicos, entre outros; e por uso de estimulantes, através do abuso e dependência de café, tabaco e álcool; ainda se podem inserir nesta categoria as insónias causadas por interrupção súbita de tratamentos com tranquilizantes benzodiazepínicos ou ainda por factores biológicos tais como: Gravidez (as grávidas têm, muitas vezes, dificuldade em dormir durante os últimos meses da gravidez, pois o bebé já ocupa muito espaço. A dificuldade em encontrar uma posição confortável, os movimentos do bebé e eventuais dores nas costas são factores que podem prejudicar o sono das grávidas) e o envelhecimento (as mudanças associadas ao envelhecimento podem interferir com o sono, como tal, os idosos têm, frequentemente, tendência para dormir mal à noite, o que os leva a dormitar durante o dia)
Situacionais – nos quais se enquadram os acontecimentos indutores de stress como o luto, separações ou divórcios, perda de empregos, exames; mudanças de horários e trabalho por turnos. Estas costumam ser insónias transitórias ou de curta duração no entanto podem subsistir mesmo quando os problemas já se encontram resolvidos. Dormir mal passa a ser um hábito. Na hora de dormir, a “vítima” não consegue relaxar só de imaginar a dificuldade que terá para adormecer
Psicopatológicos – estes factores podem ser perturbações de ansiedade, depressões, estados maníacos, neuroses, psicoses, perturbações mentais orgânicas ou ainda o facto de pensar na insónia, o que leva a pessoa a preocupar-se com o facto de não dormir bem e esforçar-se para adormecer, tendo como consequência afastar ainda mais o repouso.
· Comportamentais- maus hábitos de sono, como por exemplo, dormir fora de horas, ter actividades estimulantes antes de ir para a cama (praticar exercício físico), um ambiente desconfortável para dormir e usar a cama para outras actividades que não sejam para dormir ou fazer sexo.
· Cognitivos – Tais como a incapacidade de desligar os seus pensamentos na hora de ir dormir, e a tendência para sobrestimar o tempo de latência e subestimar o tempo total de sono.
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