A ÁGUIA, O VELHO E O MURO - fábulas
(ESOPO)
Era uma vez um muro rachado e corroído nas bases, pronto para ruir. Não! Não! A fábula começa com o Velho. Não podemos mudar a ordem dos fatos. Recomecemos: Era uma vez uma Águia. E era uma vez um Velho. A águia foi capturada e vivia presa por uma corrente sem poder voar. O Velho, admirador da beleza, do porte e da realeza da Águia, teve pena e comprou-a, dando-lhe a liberdade. Ela voou feliz e quase todos os dias vinha observar o Velho, agradecida pela liberdade e sem saber como retribuir o benefício recebido. Já estava triste por achar que não conseguiria demonstrar seu agradecimento porque o seu libertador estava bem idoso. Um dia, viu do alto que o Velho se apoiava no muro rachado enquanto se aproximava um forte Tornado caminhando veloz na direção do muro. Com a velocidade que só as Águias conseguem mergulhar, desceu sobre o ancião e lhe tomou o chapéu, deixando-o cair a alguns metros mais à frente, longe do muro e da passagem do Tornado, bem à vista. O Velho percebeu que era a Águia e sorriu, achando que era uma brincadeira para fazê-lo caminhar... E lá foi ele retomar seu chapéu... Mal pegou o chapéu, ouviu o estrondo do muro caindo e o Tornado seguindo seu rumo devastador. Diz a fábula que o Velho compreendeu imediatamente e ficou admirado com o ato da Águia agradecida. Moral, evidente: Faze o Bem, pois tudo que fizeres de bom ou de mau, retornará em dobro. ANÁLISE - Pelo menos devemos lembrar dos ditos de Jesus Cristo: Não cai um fio de cabelo sobre a Terra sem que o Pai do Céu o saiba.
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