France Soir
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A tendência mundial de voltar-se para a discussão das diversidades sexuais é uma tônica neste último decênio, e acompanhando as mudanças em diversos centros de referência social, como a França e os EUA, o Brasil tambem prima pelos debates e decisões a nível jurídico no que se refere às diversidades sexuais.
O impacto que decisões como essa trariam para o cotidiano brasileiro seriam penosos...Na sua aplicabilidade e no suporte estrutural das vidas em questão. Por exemplo, temos como dado real que cerca de 75% das pessoas de opção sexal homosexual assumem por volta dos 15 anos de idade.É um avanço enorme para pouco tempo de uma sociedade machista e fechada a qual pertencíamos a pouco tempo. Se apregoa o direito de as pessoas assumirem sua condição sexual, é lei, está previsto em diversos parágrafos legais.Mas , será que cotidianamente essas leis são respeitadas? Em outras palavras, é justo que uma pessoa assuma sua condição sexual e sofra com a exclusão social? Porque é isso que acontece hoje.
É comum vermos jovens fazndo questão de demonstrar sua opção sexual, de maneira até mesmo agressiva. è comum vermos hoje meninos, rapazes assumindo uma vida de mulher em sua rotina e serem massacrados em sua vida social, sobrando para muitos a prostituição e consequentemente a exclusão, principalmente se pertencerem às classes menos privilegiadas economicamente. A naturalidade com que a sociedade encara o fato quando questionada, afirmando ser esse o caminho mais correto soa como uma hipocrisia, pois na realidade a maioria dos pais discriminam seus filhos que estão nessas condições.
Concordo que haja sim um movimento de valorização da dignidade humana, independente de sua condição sexual, inedependente de modismos que levam a necessidade das pessoas assumirem um comprtamento de agressão à sociedade.E até mesmo as decisões legais tem que levar em consideração os outros componentes da sociedade, de modo que não se exponha ao constrangimento nenhum membro.
Não me vejo, por exemplo, comprando roupas do sexo feminino para um filho meu...Ficarei constrangido se algum aluno travestido exigir de mim que o chame pelo seu "nome de guerra", o que é legal, ao menos nas escolas estaduais do Rio de Janeiro.Nesse caso os costumes tem que ser mudados por si mesmo e não impostos por lei. As leis acompanharão o que pede a sociedade, não foi diferente na emancipação feminina, na instituição do divórcio e em tantos outros momentos em que a sociedade buscou os seus direitos.Não precisamos de um judiciário paternalista mas sim que acompanhe os anseios de nossa sociedade.
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