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O ÚLTIMO SAMURAI
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HONRA. Este é o princípio moral básico daqueles samurais, que não tiveram medo de dar a própria vida para defender seus ideais e suas tradições milenares. Um povo que não preza por suas origens e por suas raízes, perde a sua identidade, não sabe de onde vem e deixa de existir com dignidade, ficando extremamente  vulnerável a degradação moral e ao aviltamento dos costumes .O governo japonês, representado por seu imperador, por  volta do ano  de 1876, queria  unificar e modernizar o pais a custa de  sua cultura e tradições milenares. Para isso, ele estava fazendo um acordo, um tratado com o governo Norte Americano, para a compra de armas e para o treinamento de um exército regular. Juntamente com estas  armas, o imperador adquiria também todo o modo de ser ocidental em detrimento dos valores de  seu povo. O objetivo primário seria a derrota e a destruição dos grupos que se opunham a estas novas idéias. Estes grupos eram representados pelos Samurais, que defendiam a  manutenção de suas tradições e de sua cultura , e defendiam sim, uma abertura para a modernidade, mas sem prejudicar a sua cultura e suas tradições.  Influenciado por um primeiro ministro ganancioso e corrupto e pelo interesse econômico dos americanos, o Imperador, jovem ainda,   não via as coisas desta forma. Por isso, havia decretado guerra contra os samurais e suas tribos.
O  governo japonês estava  comprando armas modernas (rifles, canhões e metralhadoras)dos americanos  que substituiriam as espadas e os arco e flecha  antigos para montar e treinar um exército regular e moderno. Para esse treinamento contrataram um oficial do exército americano, que tinha muita experiência  na luta contra os índios, o Capitão NATHAN ALGREN. Premido pelas circunstâncias, esse oficial americano é obrigado a levar os soldados japoneses, ainda sem treinamento, para a frente de batalha, para enfrentar um grupo de samurais, liderados por KATSUMOTO.  A derrota deste simulacro de exército era visível e iminente. Somente os comandantes japoneses, representados por seu primeiro ministro,  não viam isso. Nesta batalha, apesar de gravemente ferido,  apenas ALGREN permanece com vida, sendo levado como prisioneiro pelos samurais. Seus ferimentos foram tratados pela esposa do samurai que matara no campo de batalha. Lentamente,  consegue se recuperar, aprende a língua e os costumes daquele povo e começa  a assimilar os seus ensinamentos e suas tradições, até que, por fim, acaba ganhando a confiança daquela gente. Ele  se tornaria um verdadeiro samurai e lutaria ao lado daqueles  que, no início, tinha que derrotar. Ali ele se encontra consigo mesmo, aprende o que é a honra e qual o seu valor, pois em suas lembranças e recordações,  via as atrocidades que tinha cometido em sua luta contra os  índios, exterminando aldeias inteiras, matando mulheres, crianças e idosos impiedosamente. Desta forma, ele consegue encontrar  um  sentido para a  sua vida. No final, em uma batalha contra o já bem treinado e armado exército japonês, luta lado a lado com os samurais, apesar da desigualdade numérica e de armamentos entre os dois exércitos.  O exército japonês dispunha, além  de um número muito superior de homens,  de rifles modernos, canhões e metralhadoras, contra as lanças, as espadas e os Arco e flecha dos samurais. Não tinham, entretanto,  o mais  importante e valioso,  a honra dos samurais, que lutavam por um ideal. Sobressai  nessa história, a firmeza do caráter e da dignidade daqueles guerreiros, que não tiveram medo de morrer defendendo os seus ideais. Durante a última batalha, isto ficou bem claro, causando espanto e vergonha entre os seus adversários, que, ao final fizeram reverencia àqueles  a quem haviam derrotado no campo de batalha. Verdadeiramente, neste caso, os vencedores é que foram  derrotados. Desta batalha, restou apenas um samurai vivo, ALGREN.  Porém a vida daquelas samurais não foi em vão, pois o imperador, diante deste fato, conseguiu enxergar o erro que estava cometendo e não concretizou o acordo que estava sendo feito com os americanos, preservando assim, a identidade, as raízes  e as tradições do povo japonês.
Esta história deixa para cada um de nós um ensinamento valioso ao nos mostrar como agir com honra, com dignidade, com sobriedade e justiça diante da degradação  e do aviltamento dos  valores morais, quando a prática das virtudes esta esquecida e relegada a último plano ou nem existem mais,  quando o único valor que reconhecemos é aquele  que pode ser comprado com dinheiro, nos ensinando também,  como, com coragem,  reconhecer nossos erros e voltar a trás.



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