Carnaval nem sempre é só alegria
(Helga Irina Ventura Tóth)
A palavra carnaval está associada à alegria e à total descontração.Entretanto, não são todas as pessoas que se encontram neste clima e, por incrível que possa parecer, é justamente nesta época do ano que algumas pessoas ficam mais tristes, solitárias e acabam entrando em depressão.
É evidente que todos nós sentimentos tristeza, mas se nos ocorre algo de bom, regozijamo-nos pelo feito e, apesar das dificuldades, continuamos a caminhar normalmente. Porém, se notarmos que a caminhada está se tornando cada vez mais difícil e começamos a perder a vontade de sorrir, sem motivações e energia para prosseguir, isto pode ser sintoma de depreessão.
A depressão caracteriza-se por alterações de humor, de psicomotricidade, como por exemplo, dificuldades para realizar tarefas e outros distúrbios somáticos por mais de duas semanas consecutivas, causando grande sofrimento a quem é acometido por ela. Nestes casos, a pessoa precisa de ajuda para voltar a viver com naturalidade. Há casos em que o depressivo debilita-se tanto emocionalmente, que acredita não ter forças para pedir ajuda, ou que ninguém poderá tirá-lo desta dor. Para quem está fora do problema, é difícil compreender a dor do outro e às vezes até entende que o mesmo está dramatizando, mas, só mesmo quem sofre, sabe o quanto é difícil suportar esta dor.
O papel da família é importantíssimo na recuperação de alguém depressivo, pois o mesmo,em muitos casos, não consegue por si só, buscar tratamento. É preciso alguém intervir.
É importante saber que a depressão tem cura em todos os seus níveis, do leve ao mais grave. Dependendo do grau, pode-se fazer uso de medicação associada ao trabalho psicoterápico.
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