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Saúde da Mulher - Cancro da mama
(Dr. Luis Mestre)

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Cancro da mama - o cancro da mama é uma das formas da doença mais frequentes da mulher, ao contrário do que se possa pensar não é uma doença deste século. A primeira referência que há a esta doença data de cerca de 1600 A.C. no Egito e daí por diante é mais ou menos constante ao longo de toda a história. Sua repercussão não era tão grande como hoje em dia, porque as mulheres morriam normalmente de outras causas e, muitas vezes, antes das idades em que o cancro da mama se torna mais frequente. 
 
Atualmente é uma doença com grandes consequências para a saúde pública, principalmente nos países ocidentais. Estima-se que no mundo haja milhares de novos casos por ano, seguido por milhares de mortes. As causas do cancro da mama ainda não são completamente conhecidas. Por isso é difícil promover a sua prevenção. No entanto, são conhecidos alguns factores que estão envolvidos em maior ou menor grau no aparecimento do cancro da mama e que poderão servir de alerta à mulher para o risco de desenvolver um cancro da mama. 
  
Os fatores de risco podem ser muito variados. Resumidamente poderemos considerar os seguintes:

Sexo - O cancro da mama não é exclusivo da mulher. O homem também tem mamas e portanto também poderá ter cancro da mama. Porém, sua incidência é muito menor, um cancro da mama no homem para cada 100 na mulher.

Idade - O risco aumenta rapidamente com a idade durante os anos férteis da mulher, sobretudo a partir dos 40 anos. Depois da menopausa a sua incidência continua a aumentar mas de forma mais lenta.
 
Fatores relacionados ao ciclo menstrual - As mulheres que tiveram a primeira menstruação cedo, antes dos onze anos, e as que tiveram uma menopausa tardia, após os cinquenta anos, apresentam um pequeno aumento do risco.
 
Fatores da reprodução - A idade tardia do nascimento do primeiro filho é uma determinante importante no risco para o cancro da mama. Assim, uma mulher que tem o seu primeiro filho após os trinta anos, tem um risco relativo duplicado em relação a outra mulher, cujo primeiro filho nasceu antes dos dezoito anos. O número de filhos parece ter um efeito protetor assim como o seu aleitamento.
 
Historia Médica - À exceção de algumas, a existência de patologia benigna não aumenta o risco da mulher vir a ter um cancro da mama.
 
Fatores Genéticos - Não há transmissão genética do cancro da mama, contudo, há alguns fatores que para ele contribuem e que podem ser hereditários. As mulheres com familiares diretos com cancro da mama têm um risco relativo aumentado, principalmente se estas forem a mãe ou a irmã e se a idade de aparecimento tiver sido antes dos trinta e cinco anos de idade.
 
Anticoncepcionais Orais - Não estão diretamente implicados ao cancro da mama. No entanto, as mulheres que fizeram uso deles durante pelo menos dez anos, antes dos seus trinta e cinco anos de idade e que não tiveram filhos, têm um risco ligeiramente aumentado.

Terapêutica Hormonal de Substituição - A terapêutica hormonal de substituição, quando realizada por um período superior a dez anos, aumenta ligeiramente o risco da mulher poder desenvolver um cancro da mama.
 
Traumatismo da Mama - O traumatismo mamário em si não tem relação com o cancro da mama. Normalmente o que acontece é que a mulher que sofre um traumatismo da mama passa a palpar a sua mama e descobre um nódulo, que nalguns casos é um cancro. Este tumor já existia, antes do traumatismo.
 
Outros - A ingestão de álcool, o tabaco e a aplicação de tintas para o cabelo não têm qualquer relação com o risco de aparecimento do cancro da mama. 
 
Apesar desses fatores, cerca de 75% de todos os casos de cancro da mama dão-se em mulheres sem nenhum destes fatores de risco, a excepção da idade, isto é, sem nenhuma pista. Há, contudo, alguns sinais que podem alertar para a existência de um cancro da mama. Muitos deles não são exclusivos desta doença, mas a sua valorização pode levar ao mais importante, ou seja, à sua detecção precoce.

Os mais importantes: - Alterações do tamanho e forma da mama
- Palpação de um nódulo mamário
- A existência de uma zona de depressão da pele da mama ou uma alteração da sua textura.
- A existência de um corrimento mamilar, principalmente se este for sanguinolento
- A alteração recente da forma do mamilo e / ou da aréola
- O aparecimento de uma zona avermelhada na aréola ou na área envolvente.
- Aparecimento de um inchaço na axila

A dor na mama não é um sintoma comum do cancro da mama, apenas (2%). A pesquisa destes sinais é muito fácil e é bastante eficaz se a mulher incluir a rotina do exame mamário na sua vida.

Dr. Luis Mestre
Especialista em Cirurgia Geral
Mestrado em Patologia Mamária (Univ. Barcelona)



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