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Diabete QUASE TUDO
(JMDASILVA -VÁRIOS LIVROS)

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DIABETES
 
Mais de 35 milhões de pessoas em todas as Amé­ricas são acometidas de diabete melito, uma doença crônica do metabolismo que afeta a habi­lidade do corpo de converter glicose, o açúcar do sangue, em energia. Isso ocorre quando o corpo não consegue mais produzir a quantidade ade­quada de insulina, o hormônio necessário para o metabolismo da glicose. Como todos os tecidos do corpo humano precisam ser abastecidos continuamente de glicose, o diabete pode afetar todos os órgãos. Pode causar doença cardíaca, insufi­ciência renal, cegueira e problemas nervosos.
 
OS DOIS TIPOS DE DIABETES
Cerca de 10% dos casos diagnosticados de diabe­te são do tipo 1, também chamado de diabete melito insulino-dependente (IDDM). Este tipo costuma surgir na infância. Nesta doença auto-imune, os mecanismos de autoproteção do corpo contra organismos estranhos passam a combater os próprios tecidos. Como o diabete se desen­volve, em geral, após alguma infecção, como a catapora, pesquisadores defendem a teoria de que após destruir os invasores, o sistema imunológico continua a atacar. Mas, sem ter alvos importan­tes, começa a atacar o tecido do próprio corpo. O resultado é a destruição das células produtoras de insulina no pâncreas.
 
Portadores do diabete tipo 1 devem tomar insulina diariamente. Também devem ter um controle rigoroso de sua alimentação e das ati­vidades físicas para manter os níveis de glicose no sangue próximos ao normal.
 
O tipo mais comum de diabete, afligindo mais de 90% dos diabéticos, é o tipo 2. Também chamado de diabete melito não-insulino-dependente (NIDDM), esta forma costuma afetar adultos com mais idade, em geral, que estejam acima do peso. Embora essas pessoas apresen­tem níveis bons ou até mesmo al­tos de insulina, elas não são capa­zes de usar o hor­mônio adequada­mente. Infelizmente, devido ao aumento de casos de obesidade em crianças, o tipo 2 está co­meçando a surgir neste gru­po da população.
 
Os primeiros sintomas do diabete tipo 2 podem não ser evidentes e passarem des­percebidos até surgirem graves complicações, como um infarto ou um derrame. Estima-se que quase 35% dos brasileiros que têm diabete tipo 2 ainda não sabem disso. Apesar de não apresenta­rem nenhum sintoma, a doença pode prejudicar o coração, vasos sangüíneos, nervos, rins, olhos e outros órgãos. Embora muitas dessas seqüelas se­jam permanentes, elas podem ser prevenidas com um tratamento desde o início do mal. Adul­tos acima dos 50 anos devem fazer exames de sangue a cada dois anos, ou com mais freqüência se estiverem acima do peso ou tiverem histórico familiar da doença.
 
Para a maioria dos diabéticos do tipo 2, alimentação e exercícios físicos bastam como tratamento. No entanto, alguns podem precisar de medicamentos orais para aumentar o efeito de sua própria insulina. Algumas pessoas podem necessitar, ainda, de injeções de insulina.
 
ESTRATÉGIA ALIMENTAR
A alimentação é a base para administrar o di­abete. Uma alimentação apropriada pode aju­dar a manter bons níveis de glicose no sangue e evitar ou retardar complicações de longo prazo do diabetes. Diabéticos devem consultar nutri­cionistas para planejar uma dieta. Além de controlar a glicose, um plano alimentar deve levar em conta a idade e as preocupações rela­cionadas à saúde, como os níveis de colesterol e a pressão alta.
 
O equilíbrio de carboidratos, de gorduras e de proteínas é fundamental. Para manter níveis saudáveis de glicose no sangue, refeições e lan­ches devem ser balanceados, a fim de fornecer uma mistura de carboidratos, gorduras e pro­teínas. Adultos podem precisar reduzir a inges­tão de gordura e colesterol para prevenir doen­ças cardíacas e renais. Um indivíduo acima do peso precisa tentar emagrecer, reduzindo a in­gestão de calorias e aumentando os níveis de atividades diárias.
 
CARBOIDRATOS
Carboidratos é a moeda básica da glicose. Para a maioria dos diabéticos, alimentos ricos em carboidratos, como legumes, pães, cereais e massas, devem representar de 45% a 60% de suas calorias diárias. Como o conteúdo fibroso desses carboidratos desacelera a liberação de gli­cose, amidos altamente fibrosos, como cevada, cereais de aveia, feijão, ervilha e lentilhas, aju­dam a suprimir qualquer aumento brusco dos ní­veis de açúcar no sangue após as refeições.
 
Planejamentos nutricionais permitem a in­clusão de carboidratos simples como melaço, açúcares e adoçantes em dietas moderadas. Con­trariando as recomendações do passado, a ênfase agora é no monitoramento total do consumo de carboidratos em cada refeição/lanche e não da fonte de carboidratos. Mas os carboidratos não são todos iguais quando se trata de nutrição.
Fibras solúveis - o tipo encontrado na aveia, podem na verdade, ajudar a baixar os níveis de açúcar no sangue (e de colesterol também). As fibras insolúveis, encontradas em grãos integrais e em muitos legumes, satisfazem o apetite com menos calorias.
 
PROTEÍNAS
Escolha fontes nutritivas de proteínas. Não há pesquisas que confirmem os benefícios do au­mento ou da redução da ingestão de proteínas em casos de diabete brandas. Portanto, a quan­tidade recomendada para não-diabéticos tam­bém é adequada para diabéticos adultos. Ali­mentos com proteínas de alta qualidade (carnes magras, substitutos para a carne e derivados do leite com baixa gordura) devem fornecer de 10 a 20% das calorias diárias.
GORDURA
Diabéticos devem adotar dietas pobres em gorduras. Dietas com muita gordura contribuem para a obesidade e para o aumento dos níveis de colesterol. Por outro lado, gorduras poliinsaturadas e monoinsaturadas, como as encontradas em óleos vegetais, peixes, abacate, nozes, amêndoas etc., são boas para o coração e ainda desaceleram o processo digestivo, ajudando a estabilizar os níveis de açúcar no sangue. Podendo, ainda, reduzir à resistência a insulina. 



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