Nasa acha 600 mi toneladas de gelo na Lua
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Com a ajuda dos instrumentos a bordo da nave Chandrayaan-1, da Índia, os cientistas puderam medir cerca de 600 milhões de toneladas de água em estado sólido.
O radar chamado de Mini-SAR realizou análises em centenas de crateras na região, a maioria delas permanentemente sombreada. Em 40 pequenas crateras, entre dois e 15 km, foi encontrado gelo.
O Mini-SAR fez imagens dessas áreas escuras e extremamente frias. Há algum tempo acredita-se que material volátil, incluindo gelo, poderia estar presente nelas.
Usando instrumento a bordo da nave Chandrayaan-1, da agência Espacial Indiana, os cientistas concluíram como provavelmente a água está sendo criada no satélite natural da Terra.
A Lua é como uma grande esponja que absorve partículas eletricamente carregadas liberadas pelo Sol. Esses prótons interagem com o oxigênio presente em alguns grãos de poeira da superfície lunar produzindo hidroxila e água.
Junto com a descoberta, os cientistas se depararam com outro mistério, afinal, nem todo próton é absorvido: um em cada cinco é rebatido de volta ao espaço. Nesse processo, o próton se junta a um elétron e se torna um átomo de hidrogênio.
Apesar de não saberem ainda o porquê desse acontecimento, cientistas já imaginam como ele pode ser aproveitado. Na Lua, o hidrogênio é rebatido com uma velocidade de 200 km/s e escapa sem ser desviado pela gravidade. O hidrogênio também e eletricamente neutro, e não é desviado pelos campos magnético do espaço, fazendo com que os átomos voem em linha reta – como os fótons fazem na luz.
Isso abre um novo caminho para imagens serem feitas já que, a princípio, cada átomo pode ter sua origem traçada. As áreas que emitissem mais hidrogênio apareceriam como as mais brilhantes.
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