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  A artrose é provocada por um processo de deterioração da cartilagem que, em condições normais, teria a missão de evitar o atrito entre as extremidades dos ossos que constituem as articulações móveis, protegendo-as do desgaste. À medida que esta cartilagem vai perdendo a sua elasticidade e se tornando mais fina, até praticamente desaparecer, as extremidades dos ossos vão ficando unidas directamente e sofrendo uma progressiva deterioração que acaba por perturbar o funcionamento da articulação afectada.
 
Embora ainda não se conheça com exactidão a origem desta deterioração, existe uma série de factores que propiciam o seu aparecimento e favorecem a sua progressão. De facto, em alguns casos, nomeadamente na artrose que afecta as articulações da mão, observa-se uma clara predisposição hereditária para se sofrer da doença, já que a sua incidência é muito mais elevada em determinadas famílias. Para além disso, há uma série de problemas, como é o caso dos traumatismos, dos processos infecciosos, das deformações do esqueleto, da gota, da hemofilia ou da artrite reumatóide, que ao provocarem o aparecimento de determinadas lesões nas articulações favorecem a artrose.
 
Por outro lado, a artrose é muito mais frequente quando as articulações suportam, de maneira constante ou repetida, uma carga excessiva, sendo nestes casos necessário referir a importância do excesso de peso na evolução da artrose da anca e do joelho, articulações que também se podem deteriorar quando são submetidas a esforços excessivos e constantes, consequentes da prática de actividades desportivas, tais como o futebol ou o esqui. A mesma situação ocorre com as pessoas que se vêem obrigadas a adoptar determinadas posturas durante um determinado período de tempo, pois acabam por forçar alguma das articulações.
 
Dado que a artrose tem uma evolução lenta e progressiva, as lesões das articulações costumam desenvolver-se de forma pouco evidente, pois não provocam qualquer sinal ou sintoma.
 
De facto, as extremidades ósseas intra-articulares, ao ficarem sem a protecção da cartilagem que as reveste, ficam em contacto directo e, consequentemente, submetidas a atritos durante os movimentos, o que provoca a manifestação mais comum da artrose - a dor articular.

TRATAMENTO:
Embora não exista nenhum tratamento que permita reverter a deterioração da cartilagem articular e, consequentemente, curar a artrose, pode-se proceder ao alívio dos sinais e sintomas e à travagem da evolução da doença através da adopção de várias medidas.

• Repouso. O repouso é uma das medidas mais importantes para o tratamento da artrose. De facto, convém manter um adequado descanso nocturno (não inferior a 8-10 horas), efectuar alguns períodos de repouso ao longo do dia e evitar os movimentos que provoquem dor.

• Alimentação. É essencial combater o excesso de peso, através de uma alimentação hipocalórica, para se evitar uma carga excessiva sobre as articulações afectadas.

• Medicamentos. Os fármacos analgésicos e anti-inflamatórios são muito úteis para o alívio da dor e da rigidez articular durante os períodos em que os sinais e sintomas são mais intensos. Todavia, tendo em conta os inúmeros efeitos adversos que estes medicamentos podem provocar, convém respeitar as instruções do médico, que deverá prescrever doses relativamente baixas e apenas quando for realmente necessário. Em alguns casos, pode-se reduzir as dores agudas através do recurso a infiltrações locais.

• Fisioterapia. A realização de exercícios físicos controlados pelo fisioterapeuta visa manter a mobilidade, fortalecer a musculatura e corrigir posturas atípicas. Para além disso, existem outras técnicas, como a aplicação de calor, que costumam ser utilizadas para reduzir as dores.

• Massagem Passiva. Na fase inicial desta doença, a prátiva habitual de movimentos em cadeia controlados por um massagista, pode ser necessário no alívio da dor.
 
• Cirurgia. Nos casos mais avançados, pode ser necessário recorrer a uma intervenção cirúrgica, por exemplo, para corrigir uma deformação óssea ou, em caso de grande incapacidade, para substituir a articulação deteriorada por uma prótese.



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