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Mega Preconceito - The Bell Curve, O Livro
(Galileu; ?Mega Arquivo)

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Mega Preconceito - The Bell Curve, O Livro
Segundo os autores do livro, a inteligência, além de ser mais generosa com os brancos, é maior entre os mais ricos e não muda de lado de jeito nenhum, nem se o estado descarregar montanhas de dinheiro em educação. Talvez o livro não seja tão maligno, mas uma leitura mais atenta, mostra que está longe de ser científico. Pode ser apenas mais um argumento contra a assistência social aos mais necessitados. Os autores são dois professores universitários norte-americanos de nome Murray e Herrnstein. O livro tem 22 capítulos e 845 páginas, mas só a bibliografia ocupou 58 páginas. Tudo para afirmar que os 30 milhões de afro-americanos, que são 15% da população dos EUA, tem média de QI mais baixo que os de origem européia, por sua vez, menos inteligentes que os asiáticos. Herrnstein, inclusive, faleceu um pouco antes do lançamento da obra. Segundo Murray, o outro autor, não há novidade no livro, ele apenas diz o que a comunidade acadêmica procura esconder. Argumenta que os pobre são pobres porque não são muito brilhantes e casam com outros pobres, têm filhos menos brilhantes e assim por diante. Os ricos, em contra partida, melhoram sua estirpe de geração em geração.

No início dos anos 70, William Shockley, um dos inventores do transístor, queria esterilizar os menos inteligentes, pagando-os por isso. Shockley, ganhador do Prêmio Nobel, fundou um banco de esperma nos anos 70 para guardar genes de pessoas bem dotadas intelectualmente. Não criou nenhum gênio.
A habilidade cognitiva é hereditária, num fator não menor do que 40 e não maior do que 80%. Eles afirmam que pode haver exceções, mas seriam apenas exceções. Mas falta ainda definir muita coisa. Embora o Projeto Genoma já tenha sido concluído, com o mapeamento dos genes humanos, em sociedades interraciais como a nossa, é possível falar em raça pura? Que dizer dos brancos de origem italiana e os de origem espanhola. E quem são os latinos? Não há consenso entre os cientistas, já que uma linha defende que não há inteligência, mas várias, cada uma referente a uma capacidade. Há uma diversidade de opiniões e pontos de vista. Temos também uma enxurrada de estatísticas, muitas pouco confiáveis. Um certo Galton, parente de Darwin, chegou a fraudar resultados, aplicando testes em gêmeos univitelinos criados separadamente desde o nascimento e afirmou que os resultados eram idênticos. Ele falsificou os resultados inventando colaboradoras para suas pesquisas. No início do século 20, imigrantes europeus analfabetos eram submetidos a tais testes ed QI. Resultado: a maioria era considerada débeis-mentais. Quanto ao livro em questão, não pode ser aceito como científico.



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