Nós temos que estarmos sempre precavidos com tudo o que nos rodeie, mercê das diversas tipicidades de pessoas ao nosso derredor com, cada uma, apresentando uma diferença comportamental entre Elas.
Desde o primeiro relacionamento temos que aprimorar o nosso conhecimento a respeito da nossa vivência recíproca, cuidando de saber os prós e, os contras, a fim de fazermos amizades, negócios, associações etc.
Sem uma análise profunda e, observativa das vantagens e desvantagens do relacionamento, muita das vezes, uma amizade duvidosa se transforma em inimizade ferrenha e prejudicial!
Na minha saudosa Diamantina (MG) aprendi:
- Um verdadeiro amigo não se perde!Pois, um amigo fiel só quererá o bem do outro!
- Diga-me com quem andas que eu direi quem tu és!
- Antes só do que mal acompanhado!
Resultante: Para não perder o amigo temos que ser, também, amigo Dele!
Andar com maus elementos e pessoas desonestas, nos iguala a Eles!
É melhor vivermos sozinhos e, honestamente, do que nos juntarmos aos marginais da sociedade!
Para observarmos e analisar os nossos relacionamentos atuais e, futuros temos que colocar a nossa faculdade de entender e, compreender, com habilidade intelectual, todos os detalhes do nosso relacionamento, fazendo-o da seguinte maneira:
> Desinteresse em receber benesses, mas, também, não dando prêmios e/ou, compensações imerecidas.
> Não almejar posições altaneiras e/ou, bem materiais que não fizermos jus, mas, também, não os fornecendo sem abono.
> Nunca cobrar retorno do que você não liberou e, nem retornar sem o merecimento eficaz.
Ao usar a inteligência nos relacionamentos não se deixar iludir por artimanhas opostas que visem nos prejudicar, para tal, usando de artifícios válidos para se defender e, até se afastar! Tais como ocorreram comigo, recentemente, da seguinte forma:
* Me encontrava à porta da minha casa quando um estranho me pediu cigarros, dizendo que conhecia as pessoas da minha residência. Respondi-lhe: Eu também os conheço, estou esperando o último sair para entrar e roubar!
O desconhecido jogou o cigarro fora e, se escafedeu dali.
* Um outro desconhecido parou o seu automóvel, na porta da minha residência, perguntando onde poderia comprar cigarros, para, antes de ter a resposta, perguntar se eu morava ali, respondi mentindo que não! Ele me chamou de mentiroso, alegando que, perto de mim estava uma extensão de telefone e um rádio portátil.
Informei a ele que era um policial e estava esperando um dos moradores sair da casa para prendê-lo! O que bastou para que o estranho saísse em alta velocidade rua a fora.
Nota: Nenhum dos dois inciaram a conversação com um cumprimento, antes de efetuarem as perguntas, por isso, os afastei de mim.
RESUMINDO: Não sou contra os estranhos, pois, sem Eles, seria impossível encetar novas amizades, pois, os conhecidos nossos, ou, são nossos amigos, inimigos e/ou, inertes ao contato conosco, todavia, é necessário estarmos, sempre, em observação analítica com referência aos desconhecidos que se aproximem de nós e, só aceita-los como amigos, ao termos a convicção da sua idoneidade moral e, desinteressada em nos causar qualquer mal.
A seguir, apresento uma poesia minha (inédita):
CADEIAS D’ALMA!
Sentimentos da alma cativa
Lacrados na ogiva do peito.
Lamentos em alma aflitiva
Do Ser choroso... Imperfeito!
Lamúrias do fundo da alma
Sem ecos em sua irmandade,
Irmãos perdendo a calma
Cheios de ódio e crueldade!
Murmúrios no burburinho
De pessoas... Impessoais!
Carnes para o pelourinho
De seres... Já animais!
Arfantes peitos/arquivos,
Nichos de vis maldades.
Covis de dons esquivos...
Poço fundo de inverdades!
Louco! Venal e insensato,
Devassa o teu peito velado,
Desarma-te de todo aparato
Abraçando o Crucificado!
Sebastião Antônio Baracho.
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