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Manual de Comportamento Organizacional e Gestão: Capítulo 9
(Cunha; M. P.; Rego; A.; Cunha; R. C.; Cabral-Cardoso; C.)

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Os autores iniciam com uma ligação com um conceito da física, em que o “stresse é uma força externa, que produz nos corpos uma reacção de deformação, o strain (p. 255). O conceito da física é usado metaforicamente para melhor entender como o stresse age no indivíduo em situações psicológicas de tensão, sabendo-se que cada um tem seus prórpios limites e diferente elasticidade para suportar mais ou menos pressão. Para alguns autores o stresse seria um estado emocional despoletado por ameaças pontuais, como um predador, por exemplo. Para o Guia do Stress Ocupacional da Comissão Européia o Stresse é um padrão de reações comportamentais, emocionais, cognitivas e psicológicas a aspectos adversos e nocivos relacionados com o conteúdo, a organização e o ambiente de trabalho. Desta forma, o stresse tem sido estudado como estímulo, como resposta ou como interação entre estímulo e resposta sob a forma de um tipo de desequilíbrio entre a pessoa e o seu meio envolvente.
 
O Stresse como Resposta serve de alarme, indica um estágio de resistência ou mesmo o limite da exaustão. Considera-se o Distress como o efeito negativo ou desagradável enquanto o Eustress o efeito positivo ou desagradável do Stresse.
 
O Stresse como Estímulo procura identificar eventuais fontes de pressão, na Interação ele marca as relações entre stresse como resposta e como estímulo. O Stresse como Transação não está nem na pessoa nem na situação, está na interação entre ambas.
 
Assim, existem vários modelos teóricos que tratam do Stresse Ocupacional, como:
¨ Teoria dos acontecimentos da vida são os esforços requeridos para se ajustar frente as situações da vida geram um desgaste que pode causar danos a saúde, como a Morte de cônjuge, o Divórcio, a Separação do casal, o Termo de detenção, a Morte de familiar próximo, os Acidentes ou doenças graves, o Casamento, o Despedimento, entre outros.
¨ Modelo de Ajustamento pessoa-ambiente é a correspodência entre as características do indivíduo e as do ambiente, em caso da sua falta gera stresse, como o Desajustamento entre as exigências do trabalho e as competências do indivíduo.
¨ Modelo Exigência-Controlo é a alta exigência do trabalho e baixa latitude de decisão, culminam no stresse.
 
Numa breve síntese, pode-se dizer que é um tema subjetivo, porque o que é o stressor de um não será para outro. Também o trabalho e as organizações são fontes de pressão, assim como o papel individual no ciclo do stresse é ativo. Por fim, o stresse ocupacional tem conseqüências psicológicas, fisiológicas e comportamentais.
 
São identificados os Antecedentes e Causas do Stresse Ocupacional
¨ Entre os Stressors Organizacionais estão as Características do papel, que geram conflito e ambiguidade; a Liderança, principalmente os autoritários e autocráticos; as Relações de trabalho, pela necessidade de aceitação e reconhecimento; a Estrutura e clima organizacional, dependendo do ambiente de trabalho; as Condições Físicas de trabalho; e as Injustiças percebidas no ambiente de trabalho.
¨ Já os Stressors Extraorganizacionais estão relacionados àqueles já ditos, como a Morte do cônjuge, o Divórcio, entre outros.
 
Existem, entretanto, Variáveis Moderadoras que induzem a diferentes reações aos mesmos fatores. As Características Pessoais, como Personalidade Tipo A, Locus de Controlo, Afectividade Negativa e a Auto-estima. E as Características situacionais, como o apoio social, a compreensão, predição e controle.
 
Também existem diferentes respostas ao Stresse, como Fisiológicas (sintomas cardiovasculares, sintomas gastrointestinais,...), Psicológicas (baixo envolvimento, depressão, fadiga,...) e Comportamentais (maior taxa de erros, acidentes, alcoolismo,...)
 
As principais conseqüências Negativas do Stresse são Individuais(problemas com a saúde física e mental, alcoolismo,...) e Organizacionais (absentismo, rotatitividade, quebra de desempenho,...).
 
Para combater as consequências negativas do stresse criaram-se os Programas de Gestão do Stresse Ocupacional (Individual e Organizacional), que podem ser de (1) Intervenções primárias: consiste em eliminar ou reduzir as fontes de stresse no trabalho; (2) Intervenções secundárias: dirigidas aos empregados, individualmente ou em grupo; (3) Intervenções terciárias: para quem já está com problemas de saúde decorrentes do stresse; ou (4) Processos de intervenção (diagnóstico > avaliação > intervenção). 



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