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América Latina: uma história de sangue e fogo
(JOHN CHARLES CHASTEEN)

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JOHN CHARLES CHASTEEN
John Charles Chasteen na sua obra América Latina: uma história de sangue e fogo destaca que a influência estrangeira primeiro da Grã-Bretanha e depois dos Estados Unidos afetou a vida de todos na América Latina e que embora houvesse um crescimento econômico não houve um desenvolvimento proporcional. A população rural, por exemplo, sofrera um declínio no padrão de vida, além disso, o êxodo rural em conseqüência do empreendimento do capital estrangeiro (capitalismo agrário) na construção de ferrovias e na compra de terras por empresas como United Fruit Company. Sem dúvida, nesse período a agricultura cresceu vertiginosamente trazendo vultosos lucros para proprietários rurais, investidores estrangeiros e a classe média. A influência de empresas americanas interferia na política local, pois tinham, sobre o seu controle governadores, ministros de gabinete e até presidentes.

Podemos observar de acordo com o que foi abordado na obra que a dominação das potências sobre os países da América Latina, foi exercida de duas maneiras: de fora para dentro e dentro para dentro do Estado. Quando a dominação se dá de fora para dentro das fronteiras, observamos práticas de isolamento e não compartilhamento de conhecimentos tecnológicos entre os Estados. Além das crescentes dívidas externas dos desses países e subdesenvolvidos para com países - potências, da introdução de empresas multinacionais na economia periférica objetivando arrecadar mais renda para o centro desenvolvido.
Quanto à dominação de dentro para dentro do Estado temos como exemplo a submissão das elites dos países da América Latina ao capital estrangeiro estimuladas a não implementação de indústrias nacionais, dando assim preferência para o estabelecimento de empresas estrangeiras e a adoção de traços culturais, assim como de modos de vida diferentes das raízes culturais do Estado; sem nos esquecermos, é claro, da dominação tradicional interna ao Estado das classes dirigentes - elites possuidoras dos meios de produção - sobre as classes desprovidas de tais recursos.
Todavia, com a queda da Bolsa de Valores de Nova Iorque em 1929, o molde neocolonial com sua política imperialista viu-se totalmente abalado, o sistema internacional de comércio e finanças desmoronou. Os apoios externos do neocolonialismo haviam desaparecido e seus apoios internos logo desmoronariam, à medida que o nacionalismo derrubava oligarquias e ditadores liberais na América Latina.



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