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2012
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Inglês legendado português
Produção: EUA/Canadá
Longa-metragem 158 minutos

2012 conta a história do fim do mundo que, conforme a cultura do
antigo povo mexicano Maia, acontecerá no dia 21 de dezembro daquele
ano. Como em ficção vale tudo, o filme certamente exagera em cenas que
talvez a realidade venha a ter dificuldade para reproduzir se, afinal,
o cataclismo global acontecer mesmo na data prevista.

Afora isso, 2012 mostra a fina camada externa do planeta em que
habitamos sendo espicaçada e engolida por fendas abismais que se abrem
em todas as direções. Metaforicamente, é como se todo o poder fálico
(torres, edifícios e outros) fosse soterrado em meio às profundezas da
terra. A vida, prevê o filme, renascerá da água, simbolicamente o que
mantém a estabilidade orgânica (dentro do útero e no corpo humano),
lugar mais seguro para os sobreviventes que conseguiram pegar carona
em uma das grandes arcas modernas construídas pela... China.

Outra metáfora, desta vez político-econômica, mostra de um lado o
enfraquecido império americano, representado pela falta de estrutura
para enfrentar a catástrofe final. O presidente americano morre. A
China, por sua vez, se prepara, constrói arcas para preservar a vida
de espécies animais e humanas. Salva-se pela água, e esperará terra à
vista para recomeçar. Previsão: o nascimento de um novo império, desta
vez, no Oriente.

Os Estados Unidos, na sua derrocada, é mostrado com mais humanismo. O
presidente, a certa altura, diz: “Quando pararmos de lutar uns pelos
outros, teremos perdido nossa humanidade.” Ironicamente, isto faz
lembrar da humanidade dos americanos em relação aos seus irmãos
iraquianos, vá lá. Resta saber como a China se comportará no lugar de
potência da vez. Isto, com ou sem cataclismos globais.

Interessante também é que o filme atribui o incidente fatal a causas
espaciais, como a influência da radiação do sol sobre a Terra. E
nunca, jamais, o atribui  à destruição humana sobre o planeta. Claro,
como um povo tão antigo como o Maia poderia prever a incivilidade que
viria depois deles... De certa forma, o filme chama a responsabilidade
de cada um sobre seus detritos existenciais, para que se proceda uma
possível elevação moral e ética, em última análise, espiritual  - e
menos sobre os danos que cada um provoca sobre o entorno, com seus
lixos materiais cotidianos.

Mas, quem sabe, melhorando espiritualmente, possamos enfrentar com
maior serenidade as perdas materiais de gentes e coisas, porque
afinal, tudo na vida acaba parecendo ilusório, assim como... um filme
de ficção.



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