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Segurança alimentar
(Patrícia Almeida Barroso Moreira)

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Muito se fala em segurança alimentar, relacionado-a à defesa sanitária vegetal, apenas considerando-se como "segurança" à ausência ou presença de pragas quarentenárias.
Um dos aspectos de maior relevância quando se fala sobre a qualidade dos alimentos, são os resíduos de agrotóxicos e a presença de DNA transgene nestes vegetais.
Vamos analisar por parte. Os resíduos de agrotóxicos são uma realidade cruel e muitas vezes divulgada pela mídia, como no relatório da ANVISA publicado em maio de 2009, onde 64% das amostras de pimentão foram reprovadas por possuir resíduos de agrotóxicos não registrados para a cultura, assim como doses maiores do que as perimitidas. É de praxe relacionar os efeitos causados pelos agrotóxicos com o câncer, quando analisamos este tipo de informação, como os resíudos nos alimentos, pensamos será por isso o grande aumento no número de casos de câncer? Mas esquecemos de um dos piores efeitos causados pela maior parte dos agrotóxicos, que é a influência no sistema hormonal.
Muitos agrotóxicos desempenham um papel de estrógeno sintético no organismo humano, e essas alterações passam imperceptíveis durante gerações. Mas estão também diretamente relacionados aos casos de câncer de mama e de próstata; assim como baixa taxa de fertilidade, modificações amórficas em espermatozóides, abortos etc...
Rachel Carsno em su livro "primavera silenciosa" foi a primeira lançadora de alerta para esta realidade, e observando o decorrer da história notaremos que muito pouca coisa foi efetivamente realizada para a prevenção deste tipo de ocorrência.
Agora nos deparamos com outro grave atentato a nossa segurança alimentar, a presença cada dia maior de organismos geneticamente modificados em nossa cadeia alimentar.
O milho transgênico entrou com força no mercado agrícola, principalmente em Santa Catarina. analisando o caso do milho Bt nos deparamos com uma planta que produz seu próprio inseticida, ou seja, uma planta que a partir da inserção de um gene de uma bactéria utilizada como controle de lagartas que atacam as plantas milhas, começa a produzir um veneno em sua seiva que mata estes insetos praga.
Fica a pergunta: Você gostaria de comer uma planta que fabrica veneno? Penso que a maior parte das respostas seria, não. Afinal qual é a dose segura de ingestão de veneno????
Apresento uma série de fatos para reflexão, afim de despertar esses pequenos questionamentos que passam despercebidos por muitos, mas que afetam o futuro da humanidade e lotam os leitos de hospitais a cada dia.
Até onde vai a ganância humana?

Engª Agrª MSc Patrícia Almeida Barroso Moreira



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