Tudo pode dar certo
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Bóris é um velho rabugento que foi um renomado físico, ganhando a vida como professor de xadrez. Não tem paciência com seus alunos e agride-os verbalmente pela burrice em não aprender as técnicas do jogo. Essa burrice e estupidez, para Bóris, estão presentes em todos os seres humanos, que são maus e egoístas. Após o término de seu casamento, Bóris, tentou o suicídio, sendo mal-sucedido. Entretanto teve uma lesão que o deixou coxo. Desde então vive sozinho, mantendo sua rotina de aulas, conversa com amigos no café e casa. Numa noite encontra a sua porta uma jovem interiorana que pede abrigo, porque havia fugido de casa e não tinha para onde ir. Bóris, a contragosto, acolhe-a. Melody fica um dia, um mês e termina por envolver-se com Bóris com quem casa. Passado um ano aparece na casa de Bóris a mãe de Melody, uma cristã puritana, que havia sido traída pelo marido. Os amigos de Bóris a descobriram artisticamente e sexualmente. O seu hobby, fotografias antigas, ganha espaço em exposições. A sua vida agora é dividida com dois homens, num pacato menage à trois. Passado um tempo aparece o pai de Melody, tentando reatar com a sua mãe. Ao descobrir como é a sua vida atual ele foi até um bar para embriagar-se. Encontrou um homem que também estava saindo de uma relação, mas com outro homem. Descobriu, então, que sempre fora homossexual. Neste meio tempo Melody conhece um jovem por quem se apaixona e se separa de Bóris. Este tenta o suicídio novamente, mas ao saltar pela janela cai sobre uma pedestre, com quem se envolve mais uma vez. Esta por sua vez é uma médium e representa tudo aquilo no que Bóris não acredita, mas Tudo pode dar certo!
O filme faz jus ao nome.
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