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Cultura Ética - Construtora de Valor
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“Alimentar uma forte cultura ética: a administração da empresa tem que criar uma cultura que enfatize a importância da cultura ética, o controle de qualidade e o gerenciamento de risco. Incentivos de remuneração devem ser alinhados com a criação de valores em longo prazo e com a proteção à marca”.Edimar Facco / “Desarmando os Destruidores de Valor” / Deloitte.No trabalho realizado pela consultoria Deloitte, com o título “Desarmando os Destruidores de Valor”, a Cultura Ética organizacional é apontada como um poderoso antídoto para os destruidores de valor. Desta conclusão surge uma questão, o que é a Cultura Ética Organizacional e, mais importante, o que dela podemos esperar no aspecto prático da gestão corporativa? Um ponto crucial a ser considerado numa cultura ética - seja ela organizacional, social, política – é a congruência entre o discurso e a atitude, quero dizer, de nada adianta investir na elaboração de exemplares códigos de conduta e de ética se os mesmos são impraticáveis. Portanto, antes de tudo, é necessário educar as pessoas nesta filosofia de vida incentivando-as no cultivo de hábitos éticos.Logo de cara aparece uma polêmica, ética versus moral, são sinônimos ou antagônicos? Não tenho a pretensão de esgotar esta polêmica, mas facilitar o entendimento do objeto deste artigo. A expressão latina para os costumes são os mores, e dos mores vem a moral. Nós usamos moral por causa dos mores, mas mores é a expressão latina para ethos. Ethos = ética, mores = moral. Há, na verdade, uma ligação. Naturalmente esta ligação não é tão absoluta, porque há o fator cultural, mas, essencialmente, ética e moral têm a mesma raiz, referem-se aos costumes informados por valores. Daí a importância do pensamento Aristotélico, “Somos aquilo o que fazemos repetidamente, portanto a conquista da excelência não é um feito e sim um hábito”. Estendendo para a educação popular diz-se, “Plante uma idéia, colha um feito; plante um feito, colha um hábito; plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino”.A educação só é edificante, sólida e auto sustentável quando transmitida exemplarmente, faça o que eu faço, cujo sucesso está correlacionado positivamente com o reaprender da convivência, um dos pilares da educação corporativa contemporânea, pareado pelos reaprendizados do conhecer, do fazer e do ser. Maximizados e alicerçados pela Antropo-ética - caráter ternário da condição humana, ou seja, a coexistência do indivíduo, da organização e da sociedade, na qual estão inseridos – serão capazes de estabelecer uma cultura ética organizacional transformando seus colaboradores em pessoas íntegras e capacitadas para desempenhar otimamente suas respectivas funções profissionais.No intuito de não ser conclusivo, mas provocativo, encerrarei este artigo incitando a reflexão, para tanto descreverei resumidamente os buracos negros identificados pelo livro Os Sete Saberes Necessários para a Educação do Futuro, de Edgar Morin: Primeiro buraco negro - As cegueiras do conhecimento...[...] os maiores problemas são o erro e a ilusão...;Segundo buraco negro – Os princípios do conhecimento pertinente...[...] É necessário dizer que não é a quantidade de informações, nem a sofisticação em Matemática que podem dar sozinhas um conhecimento pertinente, mas sim a capacidade de colocar o conhecimento no contexto...;Terceiro buraco negro – Ensinar a condição humana...[...] a condição humana deveria ser o objeto essencial de todo o ensino...;Quarto buraco negro – Ensinar a identidade terrena...[...] sobretudo na era da globalização no século XX – que começou, na verdade no século XVI com a colonização da América e a interligação de toda a humanidade. Esse fenômeno que estamos vivendo hoje, em que tudo está conectado, é um outro aspecto que o ensino ainda não tocou, assim como o planeta e seus problemas, a aceleração histórica, a quantidade de informação que não conseguimos processar e organizar.Quinto buraco negro – Ensinar a enfrentar as incertezas...[...] Apesar de, nas escolas, ensinar-se somente as certezas, como a gravitação de Newton e o eletromagnetismo, atualmente a ciência tem abandonado determinados elementos mecânicos para assimilar o jogo entre certeza e incerteza, da micro-física às ciências humanas...;Sexto buraco negro – Ensinar a compreensão...[...] A compreensão é a um só tempo, meio e fim da comunicação humana; a compreensão mútua entre os seres humanos, quer próximos quer estranhos, é daqui pra frente vital para que as relações humanas saiam de seu estado bárbaro de incompreensão...; Sétimo buraco negro – A Antropoética...[...] O último aspecto é o que vou chamar de antropo-ético, porque os problemas da moral e da ética diferem a depender da cultura e da natureza humana. Existe um aspecto individual, outro social e outro genético, diria de espécie. Algo como uma trindade em que as terminações são ligadas: a antropo-ética. Cabe ao ser humano desenvolver, ao mesmo tempo, a ética e a autonomia pessoal (as nossas responsabilidades pessoais), além de desenvolver a participação social (as responsabilidades sociais), ou seja, a nossa participação no gênero humano, pois compartilhamos um destino comum...



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