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Alcoolismo
(vitoriars)

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  ALCOOLISMO
 
       Na Classificação Internacional de Doenças (CID) tem se o diagnóstico: F10.2 Transtornos Mentais e Comportamentais Devido ao Uso de Álcool-Síndrome de Dependência.
Historicamente o alcoolismo enquanto patologia foi estabelecido a partir do século XIX, com o desenvolvimento industrial, com a elevação do nível de vida e desenvolvimento de produção e comercialização com avanço dos transportes possibilitaram o acesso as bebidas e aumentando o número de consumidores excessivos.
        O álcool depressor do sistema nervoso central (SNC) trata-se da substância psicoativa mais comumente utilizada com maior prevalência entre o público masculino. O uso excessivo de substância contendo o etanol caracteriza o alcoolismo levando a transtornos associados em geral aos seguintes grupos: transtornos relacionados aos afeitos diretos do álcool sobre o cérebro, transtornos relacionados ao comportamento associado ao álcool e transtornos com efeitos persistentes.
        As formas de utilização da substância pode se dar por abuso de álcool caracterizado por uso contínuo causando interferência no funcionamento geral do indivíduo e dependência de álcool caracterizado pelo uso excessivo e prejudicial a saúde física e mental nesse caso assumindo três formas : uso contínuo em grande quantidade, uso pesado em dias de repouso e lazer ou quando não cause comprometimento das atividades diárias e porres de consumo pesado intercalados com longos períodos de sobriedade.
        A dependência pode ser física considerando sempre as alterações bioquímicas que determinam no indivíduo a necessidade de absorver a substância evitando os sintomas de abstinência e psicológica relacionada ao prazer subjetivo sentindo pelo indivíduo com diminuição da ansiedade e impulso emocional para persistência.
         A etiologia da patologia não apresenta fatos de concretos, porém estudos demonstram uma relação entre pais e filhos dependentes de álcool podendo indicar uma hereditariedade e uma diminuição da tolerância a substância por determinados grupos como asiáticos demonstrando a possibilidade de ligação com raças.
        Alguns autores falam em personalidade do indivíduo alcoólico seja para traços definidores da tendência alcoólica: incapacidade de abstinência mesmo durante uns dias e incapacidade para deixar de beber quando iniciado o hábito; existe também uma classificação de Alonso Fernandez (1984) que divide em três tipos fundamentais, explicitados abaixo.
        O bebedor alcoolomaníaco correspondendo ao indivíduo com dificuldades de comunicação, no qual a bebida leva a comportamento impulso numa atitude de libertação, em seguida o bebedor regular excessivo neste a bebida relaciona-se a fatores culturais pela tendência da pessoa em imitar o comportamento alheio e por fim bebedor doente mental com personalidade com características de patologias mentais é o indivíduo que pretende modificar o mundo interior pelo álcool.
        No campo da saúde mental o alcoolismo pode caracterizar-se como uma válvula de escape de clientes com outros transtornos mentais, em especial depressão, ansiedade e insônia pelo alívio gerado por sua ação depressora; podendo gerar outro co-morbidade associada.   
       Na avaliação de um cliente com problemas relacionados ao alcoolismo critérios como a freqüência e quantidade utilizada, o tempo gasto para obtenção da substância e recuperação dos seus efeitos, atividades abandonadas devido ao consumo, problemas sociais e familiares por conta da substância como por quantas vezes foi advertido para cessar o consumo e as implicações hospitalares se existentes que ocorreram pela dependência.
      As complicações geradas pelo álcool no organismo são inúmeras incluindo atrofia cerebral, degeneração cerebelar, epilepsia, neuropatia, miocardiopatia, miopatia, hepatite alcoólica, pancreatite e úlcera péptica.
     O indivíduo dependente de álcool pode apresentar um quadro intoxicação, tratada como a ingestão recente de quantidade da substância para o aparecimento de reações mal-adptativas, sendo classificada em aguda ou severa. As características da intoxicação variam da fala arrastada, falta de coordenação, marcha instável, estupor até comportamento retraído, apagamentos, obnubilação, coma e morte.
      No processo de abstinência seja por tempo variado (horas) ou em tratamento são encontrados a hiperatividade autônoma, tremor das mãos, insônia, náuseas ou vômitos, ilusões ou alucinações transitórias, ansiedade e agitação psicomotora.
     O delirium tremens (DT) ou delirium por abstinência alcoólica ocorre em clientes com história de uso severo e pesado de álcool em longa história de dependência; tem em seu diagnóstico: delírios, hiperatividade autônoma acentuada, sudorese, taquicardia, febre, ansiedade, insônia, alucinações vívidas, agitação, tremores e convulsões.



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