As Correntes do Destino
(Rafael)
A palavra final quando se trata em ataque ou defesa, as Correntes de Andrômeda são tidas como as armas mais avançadas entre quaisquer das 88 armaduras. Elas podem assumir qualquer configuração defensiva necessária, restauram-se rapidamente ainda que partidas e podem encontrar o inimigo mesmo que ele se encontre a anos-luz de distância. Elas reagem à presença do oponente, deixando seu cavaleiro de sobreaviso imediatamente acerca de possíveis ataques. Podem sentir a intenção e os sentimentos. E por fim, são o símbolo máximo da Armadura de Andrômeda.
Nesta era o seu detentor é Shun, um cavaleiro pacífico. Ele detesta lutar, embora não hesite em fazê-lo se for necessário. Uma abdicação de seus próprios princípios digna do sacrifício de Andrômeda.
As correntes estão presas aos punhos da armadura, como se fossem algemas.
As correntes estão fortemente presas à armadura. E isso é, em verdade, uma boa coisa. Da forma como estão, as Correntes de Andrômeda jamais deixarão seu cavaleiro. Conquanto a armadura ainda esteja viva, as correntes podem se reparar. E sendo que elas estão presas à armadura, isso significa que sempre estarão à disposição do cavaleiro de Andrômeda.
Mas há um revés. Enquanto estiver na condição de Cavaleiro de Andrômeda, é impossível para Shun se desfazer de suas correntes. Isso vale até mesmo para a Armadura Divina de Andrômeda, que embora não possua as “algemas”, também tem as correntes atadas a seus pulsos. Embora à medida que a Armadura de Andrômeda evolui as correntes aparentem dar uma liberdade maior (comparem a primeira versão, completamente presa, à terceira, onde as correntes repousam no chão ao redor da armadura), a verdade é que faz parte do destino de Andrômeda estar ligado continuamente às suas correntes.
Podemos dizer que as correntes jamais abandonam seu cavaleiro. Mas também podemos dizer que o cavaleiro é incapaz de se desfazer das correntes. Elas são os elos que o ligam eternamente à condição de Andrômeda, e transformam Shun em seu próprio sacrifício, em nome da justiça e da paz sobre a Terra.
Esse é o destino de Andrômeda. E as correntes que o ligam a seu destino.
As correntes são o que atam Shun a seu destino como Andrômeda. E pela própria armadura, é impossível para ele se separar delas enquanto estiver na condição de cavaleiro. O que significa que como cavaleiro, ele não possui opção: sua sina é ser Andrômeda.
Enquanto cavaleiro ele deve sacrificar: ou a si mesmo ou a seus princípios. Essa é sua sina como Andrômeda.
Mas retirando os braços da armadura, ele também está fazendo um sacrifício: está sacrificando sua condição de cavaleiro, sacrificando seus meios para fazer valer a paz na Terra.
Não importa o que faça, Shun não é capaz de sair da condição de Andrômeda. Como cavaleiro ou não, o destino dele é se sacrificar.
"Todos os cavaleiros estão "presos" as suas Armaduras e obrigaçoes, porem isso é mais nitido no Shun."
Nem mesmo Zeus é capaz de se opor a Moros.
Para quem quer saber, Moros é o deus grego que rege o destino (é do nome "Moros" que vem as Moiras, ou Parcas, as três bruxas gregas que teciam o destino de deuses e mortais).
Agora, ganhando de longe de qualquer outra concepção de destino, a melhor de todas é o Ragnarök. Os Asatru sabiam que ia acabar, sabiam como ia acabar (com uma precisão absurdamente alta!) e sabiam quando ia acabar. Sabiam que seria culpa de Loki, que Fenrir mataria Odin, que os filhos do lobo devorariam o Sol e a Lua, que Thor iria derrotar Jorgmund e seria morto por ela (creio que é isso mesmo que ocorre)....... E ainda assim, aceitavam isso com naturalidade, e nada faziam pra tentar impedir esses eventos.
Eles se preparavam para os acontecimentos...
Odin descobriu tudo ao comer os Frutos da Arvore do Mundo e a partir desse momento, todos os Deuses se preparavam para o Ragnarok.
Mas eles não faziam nada para mudar o fim do mundo.
Eles podiam até se preparar para cumprir seu destino, mas não importa quantas almas valorosas Odin reunisse, isso não impediria ele de ser morto por Fenrir.
a diferenciação básica entre os gregos e os nórdicos eram:
Os Deuses não eram Deuses, não agiam de fato como deuses, e sim como humanos com caprichos e medos próprios, Uranus temia seu destino e tentou impedir, assim foi Chronus, e Príamo de Troia fez a mesma que os dois titãs....
Os Nórdicos eram Deuses em todos os aspectos da Palavra.Eles não possuiam medos e desejos humanos .
Os Deuses gregos são como humanos imortais.Os Deuses nórdicos estão, de certa forma, num nível completamente à parte da humanidade.
Odin deixa isso bem claro. Pagou um dos olhos para beber na fonte da sabedoria, passou nove dias pendurado sob a Árvore do Mundo (espetado em sua própria lança!), teve o vislumbre do conhecimento na forma das runas, possui dois corvos que tudo observam e tudo lhe contam, senta-se num trono de onde pode enxergar o mundo inteiro......
Cite um único Deus grego que possua qualquer dessas características. Um, apenas.
O Destinoé lendariamente imutável.
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