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Tecendo a Liderança Humana
(Luiz Carlos Fernandes Navarro)

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(...) “A minha psique chega até a transformar e falsificar a realidade, e fá-lo em tal escala que tenho de lançar mão de meios artificiais para determinar o que as coisas são independentemente de mim”.(...) – C. G. Jung (1875 – 1.961). A minha expressão verbal deste pensamento é: - Estamos o que temos e possuímos, num mundo material e concreto, no qual nada é o que parece ser... Mas podemos transformar-ação e... Ser o que somos, Ser Humano. A minha intenção neste artigo é provocar e despertar questionamentos, paradoxos e reflexões a partir dos quais poderemos encontrar respostas e conhecimentos plausíveis ou desconexos, mas com certeza tangerão a essência da realidade individualizada, o ponto de partida para a tecedura da Liderança Humana. Para começar, o que é essa tal de psique? Na mitologia grega, Psique era a personificação da alma. Porém, Jung estabeleceu uma distinção conceptual entre alma e psique. Segundo a sua concepção, psique é a totalidade dos fenômenos psíquicos, tanto da consciência como do inconsciente. Assumindo o risco e a ousadia, substituirei a palavra psique, assim podemos afirmar que o consciente e o inconsciente possuem poderes para transformar e falsificar a realidade [ilusória] deste mundo tal qual formataram e aceitamos em nossa mente. No cotidiano percebemos esta concepção psíquica, através de um som qualquer que ao nosso aparelho auditivo não passa de uma vibração de ar que pode ser traduzida por um barulho que simplesmente feriu-nos sensorialmente. No entanto, se permeamos essencialmente esta freqüência vibratória, seremos capazes de transformá-la numa agradável melodia. Sugiro agora que, observemos a luz refletida de um quadro de pintura, à primeira análise não passa de um amontoado de ondas luminosas deste ou daquele comprimento; mas, se penetramos na essência dessas ondas luminosas percebemos a harmonia entre as cores, da pintura, e somos capazes de transformá-la numa obra de arte, a qual provoca sensações e emoções sutis. E continua Jung: - (...) “Na verdade, estamos de tal maneira envolvidos pelas imagens psíquicas que não podemos penetrar na essência das coisas que nos são externas” (...).Munidos deste conhecimento e com a mente livre de conceitos, pré-conceitos e ilusões limitantes, podemos alçar vôo e usufruir os poderes extra-sensoriais. Libertos e detentores da visão além do alcance, panorâmica e ilimitada, deveremos direcionar nossos esforços no despertar e potencialização do Líder Tecelão, humanamente inato, que é capaz de transformar, mutatis mutandis, o irreal e o ilusório impostos [por cada um de nós], amalgamando-o num panorama de sucesso visionado.Analogamente o papel deste Líder Tecelão assemelha-se ao de um cotonicultor artesão que, cultiva o solo, planta a semente, colhe as cápsulas cheias de alvo e macio cotão, leva-as à cotonária e, no tear uni os fios dispersos colhidos dos milhares pés de algodão num único e coeso novelo e, transformá-los numa bela e útil peça de vestuário. Talvez, imbuído desta essência de Liderança Tecelã, Mohandas Karamchand Gandhi - mais conhecido popularmente por Mahatma Gandhi, tecia as suas próprias vestes de algodão [khadi], motivando e instigando aos seus concidadãos ao mesmo, tal atitude estabeleceu a unicidade coesa de todos num só sonho, a liberta-ação do povo indiano. Recomendo conferir a representação mais famosa da vida de Gandhi o filme Gandhi, de 1982, dirigido por Richard Attenborough e com Ben Kingsley como protagonista Perfilando o Líder Tecelão idealizamos a sua missão transcendental, e para expressá-la, necessitaremos do esforço da imagina-ação para projetá-la na tela mental: a da aranha e a sua teia, ou rede, como é chamado o conjunto de fios de seda produzidos para sua sobrevivência. “Mais fina que um fio de cabelo, mais leve que o algodão, e (nas mesmas dimensões) mais forte que o aço, não é por nada que ela é uma atração, inclusive no cinema com os filmes Homem-Aranha I e II, onde o jovem Peter Parker passou a produzir teias de aranhas super resistentes e elásticas, protegendo a população dos malfeitores, após ter sido mordido por uma aranha [invoca o poder animal]. Evidentemente, trata-se de pura ficção, visto que é impossível uma pessoa adquirir as características de uma aranha sendo mordido por uma. (Excerto de texto: NAEQ - Núcleo de Apoio de Ensino da Química)”. Pretendo com esta 'fantasiosa' analogia, exaltar a figura do [nosso] herói [interior] – Líder Tecelão – que desvenda-nos essa teia invisível [TAO] cujo centro energético emana e capta vibrações diáfanas. Esses poderes extra-sensoriais, intrínsecos a todos nós [Líder Tecelão], proporcionam harmonia e equilíbrio com o meio ambiente e a sua natureza interior. Através destes poderes acessamos e exteriorizamos os conhecimentos mais profundos e milenares da sabedoria humana: O Guerreiro, O Curador, O Visionário e o Mestre. Quando aprendermos a vivenciar esses poderes internamente, começaremos a recuperar a nós mesmos e a desfragmentar o nosso universo.



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