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As REPRESENTAÇÕES SOCIAIS E O TRABALHO
(Ana Paula Sprenger)

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A teoria das “Representações Sociais” foi criada por Serge Moscovici em 1950, a qual difundiu uma visão inovadora a respeito da integração entre os fenômenos individuais e sociais. Esta teoria estabelece uma distinção entre o individual e o coletivo. 
            A representação é compreendida como um conjunto de percepções, imagens, opiniões, crenças e atitudes. Através das representações, podemos descrever, explicar e acreditar em nossa realidade, de acordo com o nosso grupo social.
            As representações sociais podem ser baseadas em fatos científicos não observáveis, como crenças dependentes dos grupos sociais em que a pessoa convive. Porém nem todas estas representações são vivências possíveis, como no caso da crença em Deus, a morte, a eternidade ou mesmo a sociedade e sua história e é a partir desta concepção que surge o poder de representações impostas que são consideradas necessárias para o desenvolvimento das relações sociais.
            A representação social funciona como um mecanismo de interpretação da realidade, regulando as relações dos indivíduos com o meio ambiente físico e social. Embora não determine totalmente as decisões destes indivíduos, a representação social limita e orienta as possibilidades vivenciadas por eles.
            No trabalho é possível notar a representação social no que diz respeito aos cargos exercidos, as limitações de papéis, cada indivíduo exerce uma atividade distinta dependendo de sua função na empresa. A escolaridade também é uma forma de delimitação das funções de cada indivíduo nas empresas. Os cargos mais elevados ficam para os que tem maior escolaridade enquanto que os cargos menos elevados ficam para os que representam menos escolaridade.
            Outra forma de relacionar o trabalho com as representações sociais é o fato de toda a empresa e instituição adquirir e passar aos seus trabalhadores normas e regras a serem cumpridas. O grupo social do homem no trabalho é diferente do encontrado em seu grupo familiar e de convívio.
            As empresas reestruturam o trabalho apresentando ao trabalhador mensagens duplas, como pedir cooperação ao mesmo tempo em que pedem competição, submissão às regras e criatividade; individualismo e grupos; ao mesmo tempo em que o homem para dar conta desta duplicidade necessita também se reestruturar.



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