Recepção COM FESTA E TRAIÇÃO
(ANTONIO LUIZ ZEVIANI - COMENTA JOÃO 12.12-19)
RECEPÇÃO COM FESTA E TRAIÇÃO - 07/04/2010 - 404 -
(JOÃO 12.12-19) Difícil é entendermos como uma pessoa pode ser recebida com muita festa em uma cidade, e horas depois ser presa e condenada à morte? Como pode chegar ao nosso entendimento que uma pessoa que nenhum mal fez possa ser julgada com toda a rigidez da lei e ser levada à morte sem direito à defesa, pois o grito do povo sufocou uma decisão de um governador representante de um rei? Difícil chegar ao nosso entendimento, pois a lei não falou por si, mas o grito de um povo que fora induzido a assim agir. Senão vejamos os detalhes: A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém foi uma grande festa chegando o povo a estender galhos, ramos para que Jesus montado sobre um jumento pudesse passar por cima e assim o povo celebrasse cantando Hosana que quer dizer nós te louvamos, sendo recebido por Jesus com sinceridade este feito, por ser uma verdade aquela aclamação. Somente Jesus sabia o que iria acontecer, pois há algum tempo vinha avisando os discípulos da sua partida para junto do Pai. A entrada de Jesus foi sobre um jumento um animal de carga, sem nenhuma beleza ou pompa, Jesus como rei dos judeus, escoltado por um grupo de pessoas pobres e sem cultura nenhuma, com o povo gritando e louvando o Seu nome, enquanto um rei na época montava um elegante cavalo e sua montaria era um verdadeiro aparato de guerra, sua coroa, vestes, escudo, espada e a sua postura lhe davam uma posição destacada dos demais do grupo, e era escoltado por soldados especiais e bem treinados. As pessoas que acompanhavam Jesus na entrada triunfal de Jerusalém tinham muita autoridade de poder recebidos do próprio Jesus (ATOS 1.8) Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra. Para termos o entendimento sobre o triunfo não é o dinheiro nem a fama, mas o que conseguimos realizar. Jesus foi levado ao monte chamado Gólgota (caveira), caminho de dor e sofrimento. Porque Jesus optou a ir por caminho? Foram atitudes de esvaziamento e confiança. (FILIPENSES 2.5-8) Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus , o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Jesus podia clamar ao pai e ele enviaria um exército de anjos para defendê-Lo daquele ato, mas Jesus assumindo o nosso pecado sobre Si, não fugiu ao castigo que lhe foi imposto. (HEBREUS 12.1-2) Jesus praticou algo muito difícil para nós, o de obedecer. Eis que o obedecer é melhor do que sacrificar, palavras de Samuel (1ª SAMUEL 15.22). O que Deus fez por nós não é para qualquer um passar, mas por Jesus em sua trajetória obedecer de forma profunda, levando-O à morte e morte de cruz. Quando Jesus foi pendurado no madeiro gritou: “Deus meu, Deus meu porque me desamparaste?” Sentiu Jesus um total abandono, e mais adiante ainda na cruz disse: “Tudo está consumado”. Ainda um pouco mais de tempo, percebendo que havia chegado ao final da jornada, mas que cumprira cabalmente o que o Pai lhe pusera às mãos e fosse por Ele cumprido, em brado forte gritou: “Pai em Tuas mãos rendo o meu espírito”. Sendo Jesus coroado de glória, anunciou aos seus que iria para junto do Pai e por nós prepararia lugar para que onde Ele estivesse nós também estaríamos com Ele, pois voltaria para buscar todos os que Nele creram e o receberam como seu Senhor e salvador. Todo o esvaziar de Jesus, perseguição, ataques do diabo, prisão, crucificação, morte e ressurreição, nisto tudo Jesus deu mostra do Seu grande amor para conosco e por diversas vezes disse para que amássemos uns aos outros como Ele nos amou. Ele deu esta grande prova, pois ninguém ama a outro ao ponto de dar a sua própria vida para resgatá-lo, mas Jesus o fez em nosso favor. Perguntamos: Somos capazes de abrir mão de algum direito nosso em favor do nosso semelhante? É bem provável que sintamos vontade de tirar-lhe o que lhe é de direito em nosso favor trazendo-lhe os prejuízos desta atitude. Precisamos pensar e agir na ordem e no exemplo que Jesus nos deixou. Grande legado foi nos deixado, se pudermos ler e entender a grandeza deste ato, todos nós haveremos de sentir que não há amor maior. (1ª JOÃO 4.20 E 21) Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, não pode amar a Deus, a quem não viu. E dele temos este mandamento, que quem ama a Deus ame também a seu irmão.
ORAÇÃO - Senhor eu sei que Tua vida que foi de muito amor, dor, sofrimento, renunciando a tudo por minha causa, e pouco tenho feito Senhor para provar este amor eu lhe peço que perdoe o meu pecado de negligência, imperícia e imprudência e livra-me da condenação. Mantenha Senhor a minha alegria na Tua salvação. Oro agradecido em Teu nome. Amém.
ANTONIO LUIZ ZEVIANI
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