Resumo de Criopreservação de Células Estaminais - Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas e LusoCord

Durante a gravidez é inevitável não pensar neste tema, todos os pais querem fazer o melhor pelos seus filhos, pois a Criopreservação de Células Estaminais pode tratar leucemias, linfomas, doenças medulares, doenças metabólicas, imunodeficiências e hemoglobinopatias.
No entanto no mundo em que vivemos, o poder do Marketing é grande. Levando muitos pais a depositarem uma boa quantidade de dinheiro em nome de um seguro biológico, que provavelmente, nunca virá a ser utilizado para salvar a vida, que o cordão umbilical alimentou. Ainda para mais, a utilização do sangue desse cordão umbilical depende da viabilidade comercial da empresa a longo prazo, desviando assim estes pais da verdadeira dádiva humanitária, que dá o direito à vida dos restantes doentes que precisam de um transplante alogénico e de beneficiar dos bancos de células de todo o mundo.
A criação de Bancos Privados simplesmente veio estabelecer entre os cidadãos, uma desigualdade:
1º As células apenas estão disponíveis para as famílias que podem suportar o seu custo;
2º Se necessitarem de um transplante alogénico, beneficiam do banco público. Isto é daqueles que humanitariamente disponibilizaram a todos as células do cordão umbilical ou se disponibilizaram como dadores.
O Banco Público de sangue do cordão umbilical, faz a colheita e o congelamento sem encargos para os dadores e estas células serão destinadas e acessíveis de imediato, a quem realmente está doente e precisa. O direito a melhores tratamentos e à vida é uma realidade sem valor monetário.
Um estudo da revista cientifica Biology of Bone and Marrow Transplantation, indica que a necessidade de uma pessoa até aos 70 anos precisar de um transplante com as suas células estaminais criopreservadas é de 0.25%, enquanto que um doente com a mesma idade a necessitar de um transplante com células doadas por outras pessoas é de 0.5%. Isto significa que com células doadas se pode salvar o dobro dos doentes, números para quê? É um dever cívico das mães e da sociedade partilhar o direito à vida, a menos que exista um membro na família com uma necessidade potencial ou corrente de se submeter a um transplante.
Não se esqueça que o umbigo não é só para fazer cócegas! Você e o seu filho também podem ser dadores, contribuindo para salvar muitas vidas e fazer com que muitas outras pessoas voltem a sorrir.

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