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Começou no dia 19 de março de 2003 o bombardeio do território iraquiano por tropas dos Estados Unidos, com apoio inglês. Ao contrário do que muitos vêm afirmando, não é uma ação de um megalomaníaco, George W. Bush, mas uma ação pensada, parte da política externa estadunidense, caracterizada pelo imperialismo.
Apesar do discurso contra o terrorismo e a possibilidade de o Iraque possuir armas de destruição em massa, o que esta por trás do ataque são os interesses econômicos da indústria bélica, do setor petrolífero e de financistas dos Estados Unidos, que percebem que a ascensão do euro, se tornando um padrão monetário cada vez mais estável, ameaça o dólar enquanto moeda utilizada nas transações internacionais.
Todas as tentativas do governo americano de justificar a atual ofensiva contra o Iraque não encontram nenhuma sustentação no direito internacional e em nenhuma resolução da ONU, ao contrário, passa por cima da Organização das Nações Unidas, colocando-a numa situação delicada do ponto de vista internacional. Percebemos uma guerra com o objetivo de ampliar o domínio mundial através do controle das reservas de petróleo e a formação de governos fantoches.
No final do ano 2000 o Iraque substituiu o dólar pelo euro em suas negociações relacionadas ao petróleo. Apesar de ter sido uma atitude isolada, que não foi seguida por outros países da OPEP, demonstrou ser uma ameaça para a hegemonia do capital estadunidense. Dessa maneira começamos a perceber melhor quais os interesses dos EUA na crise da Venezuela, país membro da OPEP e que tem na figura de seu presidente Hugo Chávez um discurso nacionalista, contrário a política desenvolvida pelos Estados Unidos.
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