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Traumatismo Cranioencefálico(TCE) conceito e tratamento
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  TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO
 
  O traumatismo cranioencefálico (TCE) é uma agressão ao cérebro, não de natureza degenerativa ou congênita, mas causada por uma força física externa, que pode produzir um estado diminuído ou alterado de consciência, que resulta em comprometimento das habilidades cognitivas ou do funcionamento físico.
 Pode também resultar no distúrbio do funcionamento comportamental ou emocional. Este pode ser temporário ou permanente e provocar comprometimento funcional parcial ou total, ou mau ajustamento psicológico
Conceito
O TCE constitui qualquer agressão que acarrete lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo. É a causa de morte mais freqüente entre os 2 e 42 anos de idade.
 
Incidência
A incidência de TCE é maior para homens que para mulheres em mais de 2:1. Mais de 50% dos pacientes com TCE está entre as idades de 15 e 24 anos.
 
Fisiopatologia
            As conseqüências sensoriomotoras, cognitivas, comportamentais e sociais são diretamente seqüenciais ao trauma.
•         Lesão encefálica primária: ocorre no momento do trauma e corresponde principalmente à contusão cerebral e à lesão axonal difusa (LAD).
•         Lesão secundária: é determinada por processos iniciados no momento do trauma, mas clinicamente evidentes algum tempo depois.
Ex:os hematomas intracranianos, a tumefação cerebral, a lesão cerebral secundária à hipertensão intracraniana e a lesão cerebral hipórica.
 
Os hematomas intracranianos classificam-se em:
·         Extradurais: coleção sangüínea entre o crânio e a dura-máter. Localiza-se freqüentemente na região temporal.
Quadro clínico: início assintomático e posteriormente hemiparesia contralateral. O paciente passa por um intervalo lúcido, ou seja, fica inconsciente e de repente ele volta a ter uma certa consciência. Tratamento é cirúrgico .
·         Subdurais: caracteriza por uma coleção sangüínea entre a dura-máter e o cérebro .  Freqüentemente em regiões temporais e frontais. Tratamento é cirúrgico e prognóstico menos animador que o anterior.
·         Intraparenquimatosos: coleção compacta de sangue alojada dentro do parênquima cerebral. A localização preferencial é no lobo temporal e, em seguida, no lobo frontal. É uma lesão mais séria e tem um volume de sangue acima de 5 ml. Geralmente este paciente vai evoluir para o coma .
 
Hipertensão intracraniana: é uma das complicações mais freqüentes do TCE e a principal causa de óbito no momentos iniciais da evolução. A pressão intracraniana tende a se elevar acima de 15 mmHg.
 Aumento da massa cerebral por edema cerebral ou exsudatos inflamatórios: considera-se edema o aumento do volume do parênquima cerebral devido a aumento de seu conteúdo em água.
 Aumento do volume e da pressão do LCR: por hidrocefalia obstrutiva ou cistos aracnóideos traumáticos.
Tratamento Fisioterápico:
•         Na unidade de terapia intensiva:
   -posicionamento,
  - cuidados com a pele,
  - exercícios de amplitude de movimento,
  - higiene pulmonar(aspiração)
•         Após saída da UTI observar se o paciente está em estado estável sem sangramento ou instável.
•         Se o paciente apresentar nível instável o indicado é fazer :
-          fisioterapia respiratória
-          posicionamento da cabeça (para evitar a hipertonia)
-          Fazer mudança de decúbito na medida do possível.
•         Se for analisado estado estável, poderá ser realizado fisioterapia motora
 
Abordagens fisioterápicas
Pode-se empregar aspectos da abordagem de Bobath, reaprendizado motor, de Hare e outras.
As técnicas fisioterápicas específicas usadas são aplicação de frio, calor e as técnicas relacionadas com o tratamento da espasticidade,quano esta está presente.
As técnicas de Bobath: visam a normalização do tônus nos membros afetados, por meio de técnicas e posturas inibitórias e pela facilitação do movimento correto, por manipulação do fisioterapeuta.
A facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) é uma filosofia de tratamento, onde todo o ser humano, incluindo aqueles portadores de deficiências, tem um potencial ainda não explorado, utilizando para isso procedimentos básicos de facilitação para ajudar o paciente a atingir uma função motora mais eficiente .



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