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O livreiro de Cabul
(Åsne Seierstad)

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Livro: O livreiro de Cabul
    Autora: Åsne Seierstad

    Este livro traz a visão jornalística da norueguesa Åsne Seierstad, como se captasse uma fotografia, do modo de vida de uma família afegã que não pode ser caracterizada como tradicional pois, em meio a uma realidade em que três quartos da população não sabe ler nem escrever, diversos membros desta família dominavam até o inglês - idioma com o qual se comunicavam com a escritora. Não se trata de um romance e tampouco de uma estória inventada, mas de uma experiência vivida pela autora que decidiu morar três meses com uma família local e acompanhar sua cultura.
    Esta forma de escrever, fazendo uma descrição da vida real, tem pontos positivos e negativos. Dos positivos, sem dúvida o primeiro destaque é a veracidade de todos os fatos narrados. Destaque também para a expressão de uma cultura real e impensável para o mundo ocidental, especialmente no que tange a realidade com que são tratadas as mulheres. Outro aspecto favorável é a barreira real que o patriarca da família colocou tentando evitar a publicação do livro. Isso apimenta a curiosidade de qualquer leitor. De negativo, assim como acontece na vida de todas as pessoas, algumas questões permanecem sem desfecho, fazendo parecer que o livro não deveria acabar ali.
    Nas páginas de "O livreiro de Cabul" a vida da família do livreiro Sultan Khan é escancarada para o mundo conhecer, julgar, criticar e opinar sobre a forma com que são conduzidas as decisões e relações entre as pessoas. Os melhores temas para discussão são:
    - o tratamento dispensado às mulheres;
    - a poligamia;
    - a obrigatoriedade do uso da burca;
    - o incontestável respeito devido ao pai - independente deste estar certo em suas decisões;
    - o conceito de liberdade;
    - o conceito de pecado;
    - o regime talibã e suas proibições;
    - os direitos autorais de obras literárias e fotográficas;
    - o acesso a cultura e educação;
    - entre outros.
    Os aspectos políticos, apesar de contextualizarem as tramas narradas, em alguns pontos são um pouco aprofundados demais, o que torna a leitura mais pesada.
    Se alguém quer conhecer a realidade desta região do mundo com emoção e romance, leia "A cidade do Sol" de Hhaled Housseini, mas se quiser a realidade nua e crua de uma família rica afegã, "O livreiro de Cabul" é a escolha perfeita.



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