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Encontro FORMATIVO: ALGUMAS REFLEXÕES POSSÍVEIS
(Márcia Elizabeti Machado de Lima; Maria José da Silva)

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  ENCONTRO FORMATIVO: ALGUMAS REFLEXÕES POSSÍVEIS 
     A formação continuada dos profissionais da educação, no Estado de Mato Grosso, vem sendo desenvolvida por intermédio dos 15 (CEFAPROs).  Em Cáceres, além do acompanhamento ao projeto de formação continuada do Estado “Sala de Professor”, realizamos, no Polo, encontros formativos idealizados sob a forma de projeto, intitulado “Projeto de Formação Continuada: um novo olhar sobre a prática docente”, fundamentado em teóricos como Tardif (2002), que afirma existir saberes docentes alicerçados na experiência de vida, identidade, história profissional, e nas relações sociais dentro da escola, envolvendo os diversos segmentos, e em especial os alunos. 
    Destacamos como ponto de partida para as reflexões, aqui, propostas, os objetivos traçados no projeto: contribuir, de forma processual, para o aprimoramento da prática docente, tendo como prioridade o ensino e a aprendizagem; proporcionar estratégias que privilegiem a reflexão, a exploração dos saberes necessários que integram a prática pedagógica do professor, a reflexão sobre as condições essenciais que tornam essa ação mais sólida e consistente; e, propor reflexões sobre a prática pedagógica através de leituras e vivência de situações didáticas. 
    Para atingir os referidos objetivos, os encontros são organizados, metodologicamente, em duas partes, durante três dias, com carga horária de 24 (vinte quatro) horas, nos 11 municípios ligados ao pólo.  Na primeira parte, em 4 (quatro) horas de atividade coletiva, reunimos todo o grupo, em um mesmo espaço, para a socialização da proposta de trabalho, acompanhada da exibição de um longa metragem, considerado o fio condutor para as reflexões a serem feitas durante todo o curso.Em 2009, os filmes escolhidos para desencadear essas reflexões foi O Pequeno Príncipe, em alguns municípios, e A Voz do Coração, em outros. A escolha dos filmes se dá no sentido de serem obras que tratam, de forma profunda, das relações homem/mundo; homem/homem; adulto/criança, com toda a complexidade que essas relações comportam, seja no espaço escolar, seja fora dele, como é o caso de O Pequeno Príncipe. Destacamos a nossa crença na capacidade da arte de educar a sensibilidade, de aguçar os sentidos, como um todo, à percepção da necessidade de alimentarmos a fantasia, de não endurecermos no enfrentamento da realidade cotidiana. Conforme cita Marchiori em Uma breve análise sobre o Pequeno Príncipe, a obra “... ensina como nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à solidão. Nós nos entregamos as nossas preocupações diárias, nos tornamos adultos de forma definitiva e esquecemos a criança que fomos”. Completamos esse raciocínio com Rubem Alves, defensor de uma educação mais humanizada, dizendo:  “A educação se divide em duas partes:  educação das habilidades  e educação das sensibilidades, sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido.”
    Na segunda parte, a formação acontece com os professores subdivididos em grupos menores, por área do conhecimento, com carga horária de 20 (vinte) horas.  No segundo dia, portanto, temos quatro grupos: Pedagogia, Linguagem, Ciências Humanas e Ciências da Natureza e Matemática.  Nesta organização, buscamos dar ênfase às práticas e inquietações nas áreas, tendo como aliada a possibilidade de reflexão nas especificidades de cada uma.



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