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Memórias sentimentais de João Miramar
(Oswald de Andrade)

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A obra Memórias sentimentais de João Miramar, de Oswald de Andrade, é introduzida por um prefácio no qual é feita a apresentação de Miramar, um ser que abandona o periodismo para fazer sua entrada de homem moderno na espinhosa carreira das letras.
Essa apresentação feita por um Machado Penumbra que além de apresentar Miramar faz relatos históricos e geográficos como acontece ao descrever o Brasil como um país da América, donde partiram as sugestões mecãnicas e coletivas da modernidade literária e artistica, o que torna o país privilegiado e moderno.
Oswald/Miramar é um dos mais influentes artistas do Modernismo, traz para a nossa literatura a influência das vanguardas européias da época, em especial o Futurismo.

O texto das memórias de Miramar não é em capítulos, mas em fragmentos nos quais a prosa e a poesia se confundem. A obra é, ao mesmo tempo, um diário sentimental e um jornal de interior, narrado em primeira pessoa por João Miramar - personagem em que Oswald de Andrade usou muitas de suas próprias memórias. A linguagem é “telegráfica e a metáfora lancinante”, cheia de neologismos e frases de estrutura inovadora.
João Miramar passou a infância em São Paulo, perdeu o pai muito jovem que no poema “Gare do infinito” diz ter sido levado por um anjo. Estudou em uma escola mista, depois passou a ter aulas com um professor particular, Monsieur Violet, cuja filha Madô sempre aparecia para bisbilhotar as aulas - até que um dia, quando chegou a casa do professor, João o encontrou morto em um caixão pobre, com a filha chorando do lado.
Miramar, já “marmanjo” entrou em um colégio para garotos; e não se interessava muito pelos estudos, para desgosto da mãe. Os dois vão morar com uma tia de João, Gabriela. Aí ele passa a conviver om seu primo Pantico, com quem inventa molecagens. Suas primas estudavam em um colégio interno; em uma carta, Nair, uma prima, conta que as garotas do colégio namoravam entre si, já que lá não havia rapazes.
Depois de formado, Miramar passou a vagabundear com Dalbert. Em um teatro de baixa categoria, conheceu e se apaixonou pela atriz Gisella. Dalbert vai para a Europa e ele passa as férias de dezembro na casa da tia Gabriela, convivendo com as primas. Pantico fora para os Estados Unidos; a mãe ficara em sua casa, doente, recebendo medicamentos.
Vai para a Europa de navio e na viagem, conheceu uma italiana que se interessou por ele, Madame Rocambola, e namorou sua filha Rolah. Em Paris, namorou a filha de um dono de restaurane, Madô. Se encontrou com Dalbert, que o levou para ver peças de teatro. Depois de conhecer vários países, recebeu um telegrama que trazia dinheiro dentro dele, dizendo que voltasse logo. Ao chegar no Brasil, descobre que sua mãe falecera.
Miramar casa com sua prima, Célia. Moram um tempo no Rio, depois mudam-se para Higienópolis. Viviam do café de suas fazendas. Têm uma filha, Celiazinha. A tia Gabriela viaja para a Europa e lá conhece o Dr. José Chelinini, com quem vem a se casar contra a vontade de Pantico. Nesse época, ele também morava na Europa, convivendo com a Segunda Guerra Mundial.
Para fugirda guerra, vêm ao Brasil Rolah e Madame Rocambola. Rolah agora era uma atriz, e Miramar tem um caso com ela. Para facilitar a convivência, investe em uma empresa de cinema, contra a vontade de Célia. Tia Gabriela volta ao Brasil com as filhas, Conde Chelinini, seu marido, e seus parentes. O caso com Rolah faz com que Miramar não dê  atenção aos negócios. Célia sofre um acidente e quando Miramar vai vê-la, ela diz que recebera uma carta anônima denunciando seu caso com Rolah.
Célia pede o divórcio. Miramar, assim como seus sócios, Britiho e Conde Chelinini, vão à falência; o Conde deixa Tia Gabriela e some, Britinho é assassinado em uma emboscada. Tia Gabriela morre e deixa uma grande herança, que fica em sua maior parte dividida entre Célia e sua irmã Nair. Mais tarde, Célia morre de pneumonia.

Pantico retorna ao Brasil e ajuda Miramar a conseguir a guarda de sua filha, que agora era muito rica graças à herança que recebeu da mãe. Os dois passam a morar em um apartamento no Largo do Arouche.
Concluindo, com o título "Entrevista entrevista", Miramar narra que um repórter quer saber por que ele não continua escrevendo suas memórias, já que é um ilustre escritor e privará a literatura de seu talento. Ele se nega e diz que sua recompensa é a opinião do Dr. Pilatos, segundo a qual as "Memórias" lembram Virgílio, apenas um pouco mais nervoso no estilo.



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