Agonia da Noite - II
(Jorge Amado)
AGONIA DA NOITE
No dia da festa, na praia pela manhã, no "hall" do hotel à tarde, êles estavam como dois namorados langorosos, trocando palavrinhas, bebendo aperitivos no mesmo cálice.
E quando o delegado apareceu com detalhadas informações, e todos o cercaram para ouvi-las e comentá-las, Paulo, se aproveitou para abraçá-la em meio à confusão.
Ela dixara-o fazer, ao mesmo tempo que demonstrava uma excessiva curiosidade pelo relato de Barros, igual a uma adolescente querendo esconder dos demais o seu primeiro amor.
O delegado Barros fazia mais uma vez a descrição detalhada do conflito. Sabia-se já que oito operários tinha morrido e o número de feridos graves subia a mais de duas dezenas.
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