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No DIREITO DO CONSUMIDOR, A VITÓRIA DO PIRATEADO
(Rosa Falcão; editora da coluna Economia; do Diario de Pernambuco)

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Pesquisa do Gemepe (Grupo de Estudos do Macroambiente Empresarial de Pernambuco da Fafire),indica que 82% dos moradores da Região Metropolitana do Recife (RMR) compram produtos piratas, mas não se importam com isso.
    Os pirateados caíram nas graças do consumidor brasileiro, a bastante tempo e particularmente os compradores do Grande Recife, saem em busca de qualquer produto genérico. São consumidores de todos os níveis sociais e escolaridades, homens ou mulheres que vão à caça de CD's e DVD's, roupas e relógios de marca falsificados, entre outras coisas.
    Essa pesquisa que o Gemepe fez sobre o consumo dos produtos pirateados, mostra que o avanço do comércio ilegal está cada vez maior. Aproximandamente 82% das 661 pessoas entrevistadas em 10 municípios, declararam que consomem ou às vezes ou sempre, porque os preços correspondem em média a metade dos produtos originais.
    O responsável pela pesquisa, Uranilson Carvalho, afirma que é uma lenda acreditar que o comprador desses produtos sejam oriundo apenas das classes de menor poder aquisitivo. Segundo ele, "essa prática é comum tanto entre os pobres como também entre os ricos, homens e mulheres, sem distinção de escolaridade ou nível social".  
    Para a estudante Maria J. Campelo, 43, "é mais barato e a qualidade é a mesma. Eu acho que economizo pelo menos, uns 50%".
    Já o autônomo, Cláudio G. da Silva, 23, torcedor de um time de futebol local, que já possuiu uma camisa oficial  de seu time favorito, reconhece que hoje em dia não está nada fácil. "Antes eu comprava uma camisa original por R$ 130 nas lojas autorizadas, mas como a grana está mais curta agora, somente dá para levar 2 similares por R$ 40".
    O vigilante Felipe C. da Silva, 26, confessa que só compra relógios falsificados no comércio informal e que está pensando em adquirir um modelo genérico da Nike que custa R$ 300 no camelô e não sai por menos de R$ 800 em uma loja de grife.
    Essa pesquisa revelou também que 89% dos entrevistados compram o produto similar para consumo próprio e 9% para presentear familiares e que quase 90% sabem que a venda dos pirateados é crime.
    Mas o que talvez a maioria da população não saiba é que esse mercado paralelo de produtos piratas movimenta cerca de R$ 78 bilhóes no Brasil, gerando um prejuízo para os cofres públicos de aproximadamente R$ 32 bilhões na arrecadação de impostos, e que toda essa fortuna poderia ser investida na educação, saúde e segurança de seus contribuintes.



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